"Não aceitamos viver numa sociedade que silencia a violência doméstica"
O primeiro-ministro afirma que a violência doméstica tem de ter um fim e salienta que o combate a este fenómeno é um desafio coletivo da sociedade e que a evocação das vítimas constitui um começo da ação.
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Política Primeiro-ministro
O primeiro-ministro afirma que a violência doméstica tem de ter um fim e salienta que o combate a este fenómeno é um desafio coletivo da sociedade e que a evocação das vítimas constitui um começo da ação.
Estas posições constam de duas mensagens hoje publicadas por António Costa na rede social Twitter, quando o país assinala um dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica.
Segundo o primeiro-ministro, "as grandes tragédias exigem-nos a partilha da dor coletiva pelo luto da nação".
"A violência doméstica é uma grande tragédia que assinalamos com o luto nacional, evocando na perda das vidas e no sofrimento das vítimas que não aceitamos viver numa sociedade que silencia e que ignora. A violência tem de ter um fim e este é um desafio coletivo de toda a sociedade e de cada um de nós. Evocar as vítimas é começar a agir", sustenta António Costa nas suas mensagens.
A violência tem de ter fim e este é um desafio coletivo de toda a sociedade e de cada um de nós.Evocar as vítimas é começar a agir.
— António Costa (@antoniocostapm) March 7, 2019
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou na sexta-feira passada o decreto do Governo que institui que em 7 de março, hoje, se assinale o dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica.
O dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica foi proposto ao Conselho de Ministros pela nova titular das pastas Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, e aprovado pelo Governo na passada quinta-feira.
Hoje, após participar no debate quinzenal, na Assembleia da República, o primeiro-ministro estará a meio da tarde numa reunião de trabalho do Governo com a comissão técnica multidisciplinar para a melhoria da prevenção e combate à violência doméstica.
Depois, no Palácio Paz, em Lisboa, António fará uma intervenção na cerimónia pública de assinatura de protocolos para o reforço dos gabinetes de atendimento a vítimas de violência de género.
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