Octávio Matos deixa "memória afável de personagens típicas"
O Presidente da República lamentou hoje a morte do ator Octávio Matos, considerando que dele fica "a memória afável de personagens típicas, expressões faciais e réplicas divertidas que mereceram os favores do grande público".
© Blas Manuel / Notícias Ao Minuto
País Óbito
Numa nota publicada na página da Presidência da República na internet, Marcelo Rebelo de Sousa apresenta ainda condolências à família do ator, que morreu no domingo, aos 79 anos.
O chefe de Estado recorda a "longa carreira como ator, diretor de atores e encenador" de Octávio Matos, que teve também "companhia própria e frequentes digressões".
Nascido em 1939, no Porto, Octávio Matos pisou, pela primeira vez, o palco aos quatro anos, em Lourenço Marques, tendo-se estreado, aos 17, em Luanda.
A partir da década de 1960, Octávio Matos tornou-se um dos atores mais populares de revista, tanto nos teatros ABC como no Maria Vitória, após o que foi muito solicitado pela televisão, recorda o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ainda o trabalho do ator com colegas de profissão como Nicolau Breyner ou Camilo de Oliveira e a sua participação em séries cómicas como 'Os batanetes' e 'O prédio do Vasco'.
O ator fez ainda carreira em telenovelas, teatro radiofónico, cinema e dobragens para filmes de animação.
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