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Califórnia rejeita que Guardas Nacionais reforcem combate à imigração

A Califórnia rejeitou os planos iniciais do seu Governo federal relativos ao envio de 400 elementos da Guarda Nacional para a fronteira com o México, por entender estão demasiado associados ao combate à imigração, adiantou a agência AP.

Califórnia rejeita que Guardas Nacionais reforcem combate à imigração
Notícias ao Minuto

20:32 - 16/04/18 por Lusa

Mundo Estados Unidos

Segundo informações a que a Associated Press (AP) teve acesso junto de fontes oficiais, mas sob anonimato, por não estarem autorizadas a revelar dados sobre o tema, o Estado norte-americano da Califórnia não via permitir que as suas tropas desempenhem algumas funções diretamente ligadas ao trabalho de patrulha na fronteira com o México no combate à imigração ilegal, entre as quais reparar viaturas, operar dispositivos de vigilância por controlo remoto com o objetivo de reportar atividades suspeitas à polícia fronteiriça, operar rádios (comunicações) e fornecer apoio de missão.

Na passada semana, o governador do Estado norte-americano, o democrata Jerry Brown, recebeu apoio efusivo do Presidente dos EUA Donald Trump, depois de ter aceitado disponibilizar 400 Guardas Nacionais para a missão na fronteira.

O compromisso de Brown permitiu a Trump obter apoio de todos os governadores dos quatro estados fronteiriços com o México -- Califórnia, Texas, Arizona e Novo México -- permitindo-lhe atingir o limiar mínimo de tropas que tinha estabelecido para deslocar para a fronteira.

Trump estabeleceu como meta ter entre 2.000 a 4.000 tropas na fronteira com o México.

Na passada semana os governadores republicanos do Texas, Arizona e Novo México enviaram 1.600 membros para a fronteira, dando ao presidente Donald Trump muitas das tropas que pediu para combater o que apelida de crise de migrantes.

No entanto, o governador da Califórnia tinha condicionado o seu apoio à garantia de que as tropas californianas nada teriam a ver com o combate à imigração ilegal, não tendo especificado que tarefas estavam excluídas da missão das tropas da Califórnia, e como distinguiria o trabalho de combate à imigração daquele que pretende combater gangues e tráfico de droga.

O governador da Califórnia aceitou deslocar 400 efetivos da Guarda para a fronteira com o México, mas proibiu explicitamente qualquer apoio à fiscalização da imigração.

A decisão pretendia apenas "combater gangues de criminosos transnacionais, uma prioridade para todos os americanos, republicanos e democratas", escreveu Jerry Brown, numa carta enviada ao secretário da Defesa, James Mattis, e à secretária de Segurança Interna, Kirstjen Nielsen.

Jerry Brown pretende combater gangues de criminosos transnacionais, mas sublinhou que as tropas não vão deter imigrantes.

De acordo com a lei federal, invocada por Trump no pedido de tropas, os governadores que enviem militares mantêm o comando e o controlo sobre os elementos da guarda do estado e o governo dos EUA assume os custos.

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