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Investidura de Turull inviabilizada pela abstenção do Unidade Popular
Nova sessão de investidura fica marcada para sábado.
© Reuters
Mundo Parlamento
A votação da investidura de Jordi Turull, do Juntos pela Catalunha, como novo líder da Generalitat foi inviabilizada pelas quatro abstenções do partido Unidade Popular, adianta o La Vanguardia. Este sábado há uma segunda votação de investidura de Turull.
Nesta primeira votação, Jordi Turull conseguiu 64 votos favoráveis à sua investidura e 65 votos contra dos partidos constitucionalistas e dos deputados do partido Catalunha em Comum.
Para que o novo candidato do partido de Carles Puigdemont consiga a maioria absoluta necessária para garantir a sua investidura tem de obter pelo menos 68 votos no parlamento catalão.
Carles Riera, líder do grupo parlamentar do Unidade Popular, já tinha referido que preferia falar de um programa e de um projeto político em vez de nomes. A falta de consenso entre os três partidos independentistas já tinha sido indicada por Riera ao Juntos pela Catalunha e ao ERC, ao afirmar que o seu partido não tinha pressa em avançar com um debate de investidura e que ia manter as quatro abstenções.
O partido destacou esta quinta-feira que "não podemos condicionar a nossa ação política devido à ação repressiva do estado" e que isso não significa fazer política ao sabor das decisões do juiz do Supremo espanhol, Pablo Llarena.
Já depois de saber que não seria investido como presidente da Generalitat esta quinta-feira, Jordi Turull falou no parlamento. "Não era eu que devia estar aqui hoje", começou por dizer. "Prefiro assumir o risco a ser vítima de injustiças. Voltámos a dialogar com o governo espanhol. Diálogo, diálogo e diálogo. Dentro e fora. Diálogo não quer dizer que estejamos a ser mais débeis, mas não nos quiseram ouvir".
"Não vamos baixar a cabeça perante a injustiça, o medo e as ameaças", realçou Turull em tom de desafio.
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