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Colapso de ponte em Miami resultou em, pelo menos, seis mortos

Ponte pedonal que colapsou dava acesso à Universidade Internacional da Florida. As duas principais empresas envolvidas na construção estão agora sob escrutínio. Um primeiro balanço dava conta de pelo menos quatro mortos, mas, esta sexta-feira de manhã, o número foi revisto em alta para seis.

Notícias ao Minuto

00:59 - 16/03/18 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Estados Unidos

De acordo com as informação prestadas à imprensa pelas autoridades do condado de Miami-Dade, na Florida, nove pessoas foram retiradas com vida dos escombros da ponte pedonal que dava acesso à Universidade Internacional da Florida e, num primeiro momento, quatro foram retiradas já cadáveres. Não é avançada a gravidade dos ferimentos dos sobreviventes. Entretanto, já esta sexta-feira de manhã, o número de vítimas mortais foi revisto em alta para seis.

Também o número total de feridos deverá ser mais elevado do que foi avançado no primeiro balanço, tratando-se esta contagem apenas das pessoas que estavam presas nos escombros da ponte que caiu, esta quinta-feira, em Miami.

Recorde-se que a estrutura, com 950 toneladas, colapsou na totalidade sobre uma estrada com seis vias, tendo ficado presas ou esmagadas oito viaturas que circulavam naquela altura.

O governador da Florida, Rick Scott, assegurou que aquele estado norte-americano vai investigar o caso para apurar responsabilidades. "O mais importante que podemos fazer agora é rezar pelas pessoas que acabaram no hospital, pela sua recuperação total e rezar pelas famílias que perderam entes queridos", acrescentou, na mesma conferência de imprensa.

O projeto para a construção da ponte, decidido após um estudante ter sido fatalmente atropelado naquela zona no ano passado, foi ganho pela Munilla Construction Management num concurso público levado a cabo pelo Departamento de Transportes norte-americano. A firma associou-se depois à Figg Bridge Group, para a execução do projeto, que estava avaliado em 14,2 milhões de dólares  (cerca de 11,4 milhões de euros).

Era suposto ser uma estrutura inovadora, capaz de resistir a um furacão de categoria 5 e com capacidade para durar 100 anos. As duas empresas mencionadas acima estão agora sob intenso escrutínio, até porque já estiveram anteriormente envolvidas incidentes similares, também com construção defeituosa de pontes.

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