Jerusalém: Líder do Hamas apela a novas manifestações
O chefe do movimento palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, apelou hoje a novas manifestações nos países muçulmanos e nos territórios palestinianos em protesto contra a decisão dos Estados Unidos de reconhecerem Jerusalém como capital de Israel.
© Reuters
Mundo Protestos
"Apelamos à nação para fazerem de cada sexta-feira um dia de cólera e de revolução em todas as capitais e cidades até que seja obtida a anulação de (Donald) Trump", incitou perante milhares de simpatizantes reunidos em Gaza para assinalar o 30º aniversário da fundação do Hamas.
"Pedimos às igrejas, ao papa e aos nossos irmãos cristãos que dediquem as suas orações de domingo a Jerusalém", acrescentou o chefe do movimento islamita armado que controla o enclave palestiniano de Gaza.
Após o anúncio em 06 de dezembro do Presidente norte-americano Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel têm ocorrido manifestações diárias, relativamente limitadas, nos territórios palestinianos. Em paralelo, ocorreram protestos em diversos países muçulmanos e em capitais europeias.
No mesmo período, pelo menos 12 'rockets' e obuses foram lançados da Faixa de Gaza em direção a Israel. Em resposta, as forças militares israelitas atingiram dez alvos em Gaza, na maioria posições do Hamas e provocando a morte de dois membros do movimento. Dois outros palestinianos foram mortos por soldados israelitas em protestos junto à fronteira com Gaza.
Dirigentes do Hamas e representantes de outros movimentos palestinianos, incluindo a Fatah do presidente da Autoridade palestiniana Mahmoud Abbas, participaram na concentração de hoje.
O Hamas e a Fatah assinaram um acordo de reconciliação no qual o Hamas se comprometeu em ceder o poder em 01 de dezembro, na Faixa de Gaza, à Autoridade palestiniana, internacionalmente reconhecida como representante do povo palestiniano. No entanto, ainda não foi consumado devido a persistentes divergências.
O Hamas, considerado "organização terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia, tomou o poder em Gaza após uma vitória eleitoral e uma prova de força com a Fatah.
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