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ONU: Conselho de Segurança vai apresentar resolução a sancionar a Síria

Um projeto de resolução a sancionar a Síria pelo uso de armas químicas vai ser apresentado pelo Conselho de Segurança da ONU na próxima semana, com a oposição, quase certa, da Rússia, disse hoje fonte diplomática.

ONU: Conselho de Segurança vai apresentar resolução a sancionar a Síria
Notícias ao Minuto

21:51 - 23/02/17 por Lusa

Mundo Armas químicas

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido defendem a proibição de venda de helicópteros à Síria e a imposição de sanções a 11 responsáveis sírios e 10 organizações relacionadas com os ataques químicos, registados em 2014 e 2015.

"Esta é a resposta que o Conselho de Segurança da ONU se comprometeu a dar em caso de utilização comprovada de armas químicas na Síria", disse o diplomata, que não quis ser identificado.

Segundo o diplomata, para os Estados Unidos, Reino Unido e França é "uma questão de princípio", mas o embaixador russo já tinha anunciado a semana passada que Moscovo iria bloquear a resolução.

A Rússia já vetou por seis vezes resoluções a imporem sanções contra o regime de Bashar al-Assad, seu aliado. A China, que também tem poder de veto, deve abster-se.

O Conselho de Segurança da ONU deve discutir sexta-feira o uso de armas químicas na Síria e decidir um eventual voto.

A França e o Reino Unido apresentaram em dezembro uma proposta de imposição de sanções à Síria, mas esperaram que a nova administração norte-americana tomasse posse para ter tempo de estudar os projetos de resolução.

O mais recente projeto de resolução, a que a agência noticiosa AFP teve acesso, propõe a imposição de uma proibição de viajar e o congelamento de bens de 11 responsáveis sírios, na sua maioria militares.

A missão de inquérito das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas concluíram que o exército sírio realizou ataques com cloro em 2014 e 2015 contra três cidades.

O regime sírio nega ter utilizado armas químicas e a Rússia rejeitou as conclusões da missão de inquérito, considerando que as provas são insuficientes.

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