Madre é modelo de "amor gratuito" e de trabalho "em defesa" do humano
O papa Francisco elogiou hoje durante a canonização de madre Teresa de Calcutá o seu trabalho "em defesa da vida humana", salientando que esta é um modelo de "amor gratuito" dado a todos, independentemente da raça ou religião.
© Reuters
Mundo Teresa de Calcutá
Durante a homilia da cerimónia de canonização celebrada na Praça de São Pedro, no Vaticano, perante cerca de 100 mil pessoas, o papa argentino destacou que a religiosa esteve durante toda a sua vida "à disposição de todos através do acolhimento e da defesa da vida humana, tanto a que não nascida como a abandonada e descartada".
Francisco enalteceu madre Teresa, que em 1997 recebeu o Prémio Nobel da Paz, a sua luta contra o aborto, e recordou que esta sempre dizia que "o não nascido é o mais pequeno, o mais débil, o mais pobre".
Sublinhando que esta fez "sentir a sua voz aos poderosos da terra para que reconhecessem a sua culpa perante os crimes da pobreza crida por eles mesmos", o líder da Igreja católica recordou como madre Teresa "se debruçava sobre as pessoas fracas, que morriam abandonadas nas ruas, reconhecendo a dignidade que Deus lhes deu ".
"Que esta incansável trabalhadora da misericórdia nos ajude a compreender cada vez mais que o nosso único critério de ação é o amor gratuito, livre de toda a ideologia e de todo o vínculo e derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião", sublinhou o papa.
O papa Francisco proclamou hoje santa a madre Teresa de Calcutá. Como é habitual, Francisco utilizou a fórmula em latim para proclamar a santidade da religiosa que morreu em Calcutá, na Índia, em 1997, e pedir que esta fosse inscrita nos livros dos santos da Igreja.
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