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Cooperação com o sul necessária para travar 'jihadismo'

O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, considerou hoje que a cooperação europeia com os países da margem sul do Mediterrâneo é "um imperativo humanitário e estratégico" para, entre outros assuntos, travar o terrorismo jihadista.

Cooperação com o sul necessária para travar 'jihadismo'
Notícias ao Minuto

14:53 - 31/03/15 por Lusa

Mundo Rajoy

Numa conferência de imprensa conjunta que se seguiu a um encontro de trabalho em Madrid com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, Rajoy apelou à União Europeia para que desenvolva uma "ação conjunta e ambiciosa" para promover a estabilidade no Mediterrâneo.

"A Espanha foi e continua a ser um dos principais impulsionadores da politica da União Europeia para o Mediterrâneo. Consideramos fundamental que a Europa contribua com todos os instrumentos ao seu alcance para a criação de um verdadeiro espaço de prosperidade para todos, em ambas as margens do Mediterrâneo", disse Rajoy.

Para o chefe do executivo espanhol, a "cooperação com a fronteira sul do Mediterrâneo é um verdadeiro imperativo" do ponto de vista "humanitário e estratégico", como mostram "os diferentes pontos que unem [as duas margens]: desde a imigração até [à luta contra] o terrorismo jihadista, passando pela energia e pelas trocas comerciais".

"A nossa ação deve ser conjunta e ambiciosa. Daí que Espanha tenha organizado, em estreita cooperação com as instituições da União Europeia, uma conferência ministerial sobre as relações de vizinhança com o Sul [do Mediterrâneo] que terá lugar em Barcelona, a 13 de abril", recordou Rajoy.

O presidente do governo espanhol disse que informou Donald Tusk sobre a preparação dessa conferência, que para Rajoy "criará uma boa oportunidade para manter um diálogo franco e construtivo com os vizinhos do Sul".

Rajoy sublinhou ainda que o "terrorismo 'jihadista' constitui a principal ameaça que a EU enfrenta hoje, pondo em perigo a vida dos seus cidadãos e o modelo de convivência democrática das sociedades".

"Devemos colocar todo o empenho em erradicá-lo. E para isso é fulcral que desenvolvamos um esforço integral e permanente em cooperação com o resto da União Europeia, com o resto dos nossos aliados, especialmente com os países árabes que estão a sofrer na proporia pele a irracionalidade 'jihadista'", concluiu.

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