Espanha não permite escala de navio com armamento para Israel

O caso surgiu depois de o partido Sumar ter solicitado à Procuradoria-Geral do Estado que impedisse que o cargueiro 'Borkum' atracasse em Cartagena.

Faixa de Gaza

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Notícias ao Minuto
16/05/2024 19:15 ‧ 16/05/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Israel/Palestina

Espanha negou o pedido de autorização de escala de um navio mercante que transporta armas com destino a Israel.

O Ministério das Relações Exteriores rejeitará os pedidos “para fazer escala em território espanhol para qualquer navio com carregamento de armas destinado a Israel”, segundo assegurou uma fonte diplomática à agência EFE.

O mesmo meio adiantou que “já existe um caso que foi negado”, embora a fonte não tenha dado conta do nome do navio visado, nem da sua bandeira.

O caso surgiu depois de o partido Sumar ter solicitado à Procuradoria-Geral do Estado que impedisse que o cargueiro ‘Borkum’ atracasse em Cartagena, considerando que o seu destino é Israel, como denunciam associações pró-Palestinas, apesar de o Executivo o negar, afirmando que se dirige para a República Checa.

Já o partido Podemos apresentou uma queixa para deter o navio na sua chegada ao porto de Cartagena, por forma a verificar se transporta armas para Israel.

O Ministério Público solicitou ao juiz do Tribunal Nacional Ismael Moreno que rejeite a denúncia.

A guerra, que hoje entrou no 223.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora  pelo menos 35.272 mortos, mais de 79.000 feridos e cerca de 10.000 desaparecidos presumivelmente soterrados nos escombros, na Faixa de Gaza, de acordo com números atualizados das autoridades locais.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer "o número mais elevado alguma vez registado" de vítimas pelas Nações Unidas.

Leia Também: Pretória acusa Israel no TIJ de "genocídio" que "atingiu nível horrível"

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