Passageiro com paralisia obrigado a arrastar-se por corredor de avião
Não havia cadeira de rodas disponíveis para o levar até à saída. Companhia aérea terá agora de pagar 50 mil euros ao homem.
© David Kawai/Getty Images
Mundo Air Canada
A Air Canada foi multada em cerca de 50 mil euros depois de um passageiro com paralisia cerebral ser obrigado a arrastar-se para fora de um avião por não haver uma cadeira de rodas disponível.
O incidente, conta o Independent, ocorreu a 30 de agosto, num voo que começou em Vancouver, no Canadá, e terminou em Las Vegas, nos EUA.
Quando o avião aterrou, Rodney Hodgins, de 49 anos, que tem paralisia cerebral, foi informado pelos comissários de bordo que não havia nenhuma cadeira de rodas disponível para o transportar pelo corredor estreito do seu lugar até à saída.
Sem alternativa, Rodney foi obrigado a rastejar durante 12 filas, apenas com a ajuda da mulher.
O canadiano, que viajou para Las Vegas para festejar o aniversário de casamento, garantiu às autoridade aeroportuárias que teve "muitas dores" devido ao incidente. Já a mulher realçou que o que o marido passou foi "desumano".
"Magoei as minhas pernas. Senti-me péssimo durante todas as minhas férias" disse Rodney à CBS News, acrescentando que se sentiu completamente desrespeitado.
Na altura, a Air Canada ofereceu um voucher de 2 mil euros para o casal utilizar em viagens na companhia. Contudo, Rodney não aceitou, uma vez que o que deseja é que isso nunca mais aconteça com ninguém.
Apesar da companhia aérea ter responsabilidade um serviço externo subcontratado pela situação, a verdade é que agora, quatro meses depois do sucedido, a Agência Canadiana de Tansportes (CTA) emitiu uma multa de cerca de 50 mil euros à Air Canadá por "vários violações aos Regulamentos de Transporte Acessível para Pessoas com Deficiência relacionadas com as obrigações em relação à prestação de serviços a pessoas com deficiência".
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