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"Defendemo-nos contra o ataque da tirania que anseia por destruir tudo"

Zelensky confirmou que mais de 40 civis - mulheres e crianças - saíram hoje do complexo siderúrgico de Azovstal, graças à mediação da ONU e da Cruz Vermelha.

"Defendemo-nos contra o ataque da tirania que anseia por destruir tudo"

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou esta sexta-feira “a força extraordinária da posição ucraniana”, que está a “defender-se” contra o “ataque da tirania que anseia por destruir tudo o que a liberdade dá às pessoas e aos Estados”. 

“Esta é a força extraordinária da posição ucraniana. Defendemo-nos contra o ataque da tirania que anseia por destruir tudo o que a liberdade dá às pessoas e aos Estados. E tal luta - pela liberdade e contra a tirania - é bastante compreensível para qualquer sociedade, em qualquer canto do nosso planeta”, afirmou Zelensky, na sua comunicação diária ao país.

O governante confirmou ainda que mais de 40 civis - mulheres e crianças - saíram hoje do complexo siderúrgico de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, graças à mediação da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Comité Internacional da Cruz Vermelha e espera que, “em breve”, estas possam “possam chegar a uma zona segura após dois meses de bombardeamentos, apenas no subsolo, em abrigos”. 

Em relação aos militares ainda em Azovstal, o último reduto da resistência ucraniana em Mariupol, Zelensky diz que estão em curso conversações para “opções diplomáticas” e que “mediadores” e “Estados influentes” estão envolvidos.

“As tropas russas continuaram os bombardeamentos no nosso território, incluindo mísseis e ataques aéreos”, acrescentou Zelensky, que pediu aos cidadãos para não ignorarem os alertas de ataque aéreo. “Por favor, esta é a vossa vida, a vida dos vossos filhos. Além disso, sigam rigorosamente os regulamentos de ordem pública e toque de recolher nas cidades e comunidades”, apelou.

Depois de o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmigal, revelar que “mais de 300.000 quilómetros quadrados do território da Ucrânia estão contaminados com minas ou projéteis sem explodir”, Zelensky lembrou os cidadãos de que estão proibidos “de visitar florestas localizadas nos territórios que foram ocupados”. “Há uma grande ameaça de minas deixadas após os soldados russos saírem de lá”, alertou.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

Leia Também: AO MINUTO: Mariupol "completamente destruída"; Civis saem de Azovstal

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