UE adota sanções contra grupo militar privado russo Wagner
O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje sanções contra o grupo Wagner, uma entidade militar privada com sede na Rússia regularmente acusada de destacar mercenários para zonas que são alvo de intervenções de forças estrangeiras.
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Mundo União Europeia
As medidas sancionatórias do Conselho visam igualmente oito indivíduos e três entidades com ligações ao grupo paramilitar, frequentemente associado ao empresário russo Yevgeny Prigozhin, um elemento próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.
Segundo um comunicado do Conselho da UE, o grupo Wagner recrutou, treinou e enviou agentes militares privados para zonas de conflito em todo o mundo para alimentar a violência, pilhar recursos naturais e intimidar civis em violação do direito internacional, incluindo o direito internacional dos direitos humanos.
Os indivíduos indicados pela UE estão envolvidos em graves violações dos direitos humanos, incluindo tortura e execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias e assassinatos, ou em atividades desestabilizadoras em alguns dos países onde operam, incluindo a Líbia, Síria, Ucrânia (região do Donbass) e a República Centro-Africana.
De acordo com o Conselho, o grupo está também a espalhar a sua influência noutros locais, nomeadamente na região do Sahel, e constitui uma ameaça para os povos dos países onde estão presentes.
As medidas restritivas hoje impostas foram acordadas ao abrigo de quatro regimes de sanções diferentes: o Regime Global de Sanções aos Direitos Humanos da UE, e os regimes de sanções relacionados com a situação na Líbia e na Síria, bem como por ações que minam a integridade territorial da Ucrânia.
Os indivíduos e entidades listados serão agora sujeitos a um congelamento de bens na UE, bem como ficam proibidos (as pessoas singulares) de viajar para o espaço comunitário.
Além disso, as pessoas e entidades na UE estarão proibidas de disponibilizar fundos, direta ou indiretamente, às pessoas que figuram na lista.
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