Auxiliar de educação que abusou de irmãs não é julgado por ter Alzheimer
Uma das três irmãs acabou por se suicidar.
© Reprodução Mirror
Mundo Abuso sexual
Um auxiliar de educação que abusou de três irmãs conseguiu escapar à prisão por sofrer de Alzheimer.
Os abusos terão acontecido na década de 80, sendo que o auxiliar em causa oferecia doces às crianças, antes de perpetrar os abusos, numa escola em Merseyside, Reino Unido.
As irmãs terão reportado os abusos à polícia em 1992, 1993 e em 2015. Contudo, em 2016 a justiça decidiu não avançar com o caso dado que o acusado sofre de Alzheimer, e as suas perdas de memória o impediriam de ter um julgamento justo.
Na sequência desta decisão uma das irmãs suicidou-se, estando as outras duas, que são gémeas, Sarah e Rachel a dar a cara pelo caso e fazer justiça em nome de todas as vítimas.
As duas estão a tentar refazer as suas vidas e creem que o homem terá abusado de muitas outras crianças. Por esse motivo, querem que este seja sujeito à justiça e que seja castigado pelos seus atos. As irmãs viraram-se agora contra o conselho de Sefton responsável pela decisão de não jugar o agressor.
"A lei é louca. Na altura não nos conseguíamos defender porque eramos crianças inocentes, agora a saúde do nosso agressor diz-nos que não podemos fazer justiça porque ele não pode defender-se. Que hipocrisia", afirma Sarah, acrescentando que a ação deste homem impactou a vida da sua família durante anos.
"Apenas queremos que a nossa irmã possa ver que alguém finalmente nos levou a sério e acreditou em nós", diz.
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