Governo turco lamenta tragédia e espera que o Líbano recupere
O governo turco lamentou hoje as explosões de terça-feira no porto de Beirute, no Líbano, que fizeram pelo menos 100 mortos e mais de 4.000 feridos, e desejou que o país "recupere em breve".
© Reuters
Mundo Beirute
A nota explica que dois cidadãos de nacionalidade turca ficaram feridos na explosão e que as autoridades "estão a monitorizar" a sua situação, sem fornecer mais detalhes.
"Esperamos uma rápida recuperação dos feridos e do povo amigo e fraterno do Líbano", acrescenta.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também declarou o "apoio ao Líbano e irmãos libaneses", numa mensagem na sua conta no Twitter, à semelhança do que fizeram, entretanto, o Irão e a Grécia.
O primeiro-ministro libanês, Hasan Diab, revelou na terça-feira à noite, numa uma reunião com o Presidente do Líbano, Michel Aoun, que um carregamento desprotegido de 2.750 toneladas de nitrato de amónio foi a causa da explosão, embora ainda não tenha sido oficialmente confirmada a fonte da detonação.
O presidente iraniano, Hasan Rohaní, também expressou hoje "profunda dor e tristeza" e manifestou a vontade de ajudar o Líbano, após as explosões de terça-feira no porto de Beirute, que causaram pelo menos 100 mortes e 4.000 feridos, segundo o balanço da Cruz Vermelha.
Numa mensagem publicada no 'site' oficial da presidência e dirigida ao seu homólogo libanês, Michel Aoun, Rohaní disse que "a terrível explosão causou profunda dor e tristeza" e, em nome da nação e do governo iraniano, expressou "condolências às famílias das vítimas "e à população libanesa.
"O governo da República Islâmica do Irão, de acordo com as medidas humanitárias, declara-se disponível para enviar assistência médica ", disse Rohaní.
A Grécia também lamentou as explosões ocorridas no porto de Beirute e colocou-se à disposição do país para "oferecer a ajuda necessária".
"Em nome dos cidadãos gregos, quero expressar as minhas mais profundas condolências ao povo do Líbano, especialmente às famílias que sofreram perdas, e desejo uma rápida recuperação dos feridos. Os nossos pensamentos estão convosco. A Grécia está pronta para oferecer a ajuda que seja necessária ", disse o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, numa declaração na sua conta no Twitter.
Por seu lado, o subsecretário de Estado grego para a proteção civil, Nikos Jardalias, garantiu que o país está a acompanhar de perto a situação em Beirute e que já manifestou a sua disposição de ajudar a Direção Geral de Ajuda Humanitária e Proteção Civil (DG ECHO) da União Europeia (UE).
O Ministério dos Negócios Estrangeiros grego expressou igualmente sua "profunda tristeza" e reiterou que a Grécia colocará "todos os meios que tenha à sua disposição" ao serviço do povo libanês.
A comunidade internacional já manifestou a sua solidariedade com o povo e o governo do Líbano, que está a atravessar a sua pior crise económica desde o final da guerra civil (1975-1990).
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