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UE pede à Macedónia do Norte "parlamento forte" e "coligação estável"

A União Europeia (UE) afirmou hoje esperar trabalhar com um "parlamento forte" e uma "coligação de governo estável" da Macedónia do Norte, depois da vitória à justa dos sociais-democratas pró-europeus nas legislativas de quarta-feira.

UE pede à Macedónia do Norte "parlamento forte" e "coligação estável"
Notícias ao Minuto

15:58 - 17/07/20 por Lusa

Mundo Macedónia do Norte

"Esperamos trabalhar com um parlamento forte e um governo de coligação estável que deve concretizar o objetivo estratégico do país de integração na UE e ir ao encontro das expetativas dos cidadãos", afirmam, num comunicado conjunto, o Alto Representante para a Política Externa, Josep Borrel, e o comissário europeu para o Alargamento, Olivér Várhelyi.

O Partido social-Democrata (SDSM), do primeiro-ministro Zoran Zaev, que concorreu aliado como pequeno partido da minoria albanesa BESA, venceu as legislativas com 36,07%, uma vantagem inferior a dois pontos percentuais sobre o principal partido da oposição, o conservador VMRO-DPMNE de Hristijan Mickoski, que obteve 34,81%, de acordo com números da comissão eleitoral quando estavam escrutinados 99% dos votos.

O comunicado da UE cita as conclusões dos observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que consideraram que a eleição foi em geral bem organizada, mas salientou que "a estabilidade legal foi afetada por substanciais revisões do âmbito legal e consequentes decretos governamentais".

A UE sublinha, nesse sentido, esperar que todos os atores políticos e instituições "continuem a trabalhar em conjunto para aplicar" as recomendações da OSCE.

Uma futura adesão à UE do pequeno país de 2 milhões de habitantes foi o tema central da campanha para estas eleições, que o governo, pró-europeu, convocou antecipadamente depois de, em outubro, os 27 não terem dado "luz verde" a início das negociações com Skopje.

"Esperamos que as autoridades continuem a cumprir os compromissos do país com a UE, a manter e acelerar a aplicação das reformas relacionadas com a UE, em particular no campo do Estado de Direito, luta contra o crime organizado e corrupção, assim como reforçar as relações de boa vizinhança", afirmam Borrell e Várhelyi.

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