EUA: Negado pedido de governo para proibir publicação de livro de Bolton
O juiz considera que o livro levanta "graves preocupações de segurança nacional", mas argumenta que a proibição não é a solução "apropriada".
© Getty Images
Mundo Donald Trump
A justiça norte-americana rejeitou o pedido da administração Trump para proibir a publicação do livro de memórias de John Bolton, antigo conselheiro de Segurança Nacional do presidente, de acordo com a BBC. O lançamento do livro está agendado para a próxima terça-feira.
O Departamento de Justiça norte-americano pediu a um juiz federal que impedisse a publicação do livro, com a justificação de que contém informações confidenciais.
No entanto, já foram impressas e distribuídas pelo mundo cópias do livro, motivo pelo qual o juiz Royce C. Lamberth considerou que era demasiado tarde para que um pedido desses vingasse.
"Com centenas de milhares de cópias no mundo inteiro - muitas em redações - o estrago já está feito. Não há forma de restaurar o status quo", afirmou o juiz.
O magistrado decidiu que a proibição da publicação do livro não era a solução "apropriada" nesta altura, mas ainda assim referiu que o livro 'The Room Where It Happened' levanta "graves preocupações de segurança nacional".
"Bolton brincou com a segurança nacional dos Estados Unidos. Expôs o seu país a danos e a si próprio a responsabilidade civil (e potencialmente criminal)", sublinhou o juiz Lamberth.
O livro de John Bolton contém diversas alegações embaraçosas e penalizadoras para Donald Trump. O antigo conselheiro de Segurança Nacional sugere que há mais razões para tentar destituir Trump além do processo da Ucrânia e, entre outras afirmações explosivas, salienta que o presidente pediu a ajuda de Xi Jinping para ganhar as eleições deste ano.
[Notícia atualizada às 16h58]
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