CMVM investiga BES e PT por fraude nas práticas de gestão
Empresas nacionais correm risco de pagar multas pesadas por prestar informações falsas a reguladores e acionistas.
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Economia Regulação
O Caso Espírito Santo continua a crescer de dimensão a cada semana. Desta vez, foi a CMVM a abrir mais uma investigação a duas empresas do antigo império, por alegadas irregularidades na gestão interna.
De acordo com o Jornal de Negócios, a liderança do BES e da antiga PT SGPS, atual Pharol, terão ignorado várias recomendações da CMVM sobre boas práticas, reportando ao mercado métodos que não correspondiam à realidade. Segundo o Negócios, as duas empresas são suspeitas de quebrar regras como o controlo e independência de gestores, no caso do BES e de transações com partes relacionadas, no caso do empréstimo da PT à Rioforte.
Durante os últimos anos, as duas empresas sempre garantiram o cumprimento das recomendações do regulador, mesmo após o início do colapso do Grupo Espírito Santo.
Caso se confirmem as contraordenações muito graves, o banco e a empresa de comunicações arriscam multas entre 25 mil euros e cinco milhões. Recorde-se que a Pharol está também a ser investigada devido à falta de informações prestadas sobre o empréstimo de 900 milhões de euros à ex-acionista maioritária Rioforte.
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