Embraer 'ameaça' Estado com cobrança coerciva
A Embraer diz ser credora de 9,5 milhões de dólares num processo que se tem vindo a arrastar e que tem como protagonista o programa dos aviões KC-390.
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Economia KC-390
A Embraer pode cobrar ao Estado português cerca de 500 mil dólares (cerca de 446 mil euros). Em causa, escreve o Público, está um diferendo entre os acionistas brasileiros e o ministério da Economia português sobre as verbas no programa dos aviões KC-390, selado num acordo assinado em dezembro de 2011, quando Álvaro Santos Pereira tutelava a pasta da Economia.
De acordo com a publicação, a Embraer – ‘donos’ de 65% das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico – não quer os dividendos da empresa, relativos a 2014, distribuídos pelos acionistas, defendo que é credora dos dinheiros públicos no âmbito do programa dos aviões que acordou com o Estado português.
Esse mesmo acordo incluía 30 milhões de dólares (pouco mais de 27 milhões de euros) de contribuições diretas aos quais eram somados 9,5 milhões de dólares (oito mil euros) de financiamento indireto a partir das verbas europeias do QREN. E é deste último montante que os brasileiros se sentem credores e que está na origem da cobrança coerciva ao Estado português e que pode custar aos cofres nacionais quase meio milhão de euros.
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