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Lucro da Jerónimo Martins sobe 36,3% no 1.º semestre para 356 milhões

O lucro da Jerónimo Martins subiu 36,3% no primeiro semestre, face a igual período de 2022, para 356 milhões de euros, anunciou hoje a dona do Pingo Doce.

Lucro da Jerónimo Martins sobe 36,3% no 1.º semestre para 356 milhões
Notícias ao Minuto

17:26 - 26/07/23 por Lusa

Economia Jerónimo Martins

No primeiro semestre de 2022, o resultado líquido tinha ascendido a 261 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins adianta que as vendas cresceram 22,1% para 14.513 milhões de euros e que o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 18,1% para 1.005 milhões de euros.

Na Polónia, a cadeia de supermercados Biedronka "continuou a reforçar a sua competitividade, ativando uma imparável dinâmica comercial".

No segundo trimestre aumentou "o diferencial da inflação no seu cabaz para a inflação alimentar no país" e "este esforço continuou a ser reconhecido pelo consumidor polaco e a Biedronka adicionou dois mil milhões de euros às suas vendas, cresceu volumes e continuou a ganhar quota de mercado".

No primeiro semestre, em euros, as vendas da Biedronka "atingiram 10,3 mil milhões, 24,5%" acima de igual período de 2022, referindo a empresa que "o forte incremento de vendas esteve na base de um aumento de 21,0% do EBITDA (+20,5% em moeda local).

A Biedronka abriu 50 lojas nos primeiros seis meses do ano (37 adições líquidas) e remodelou 164 localizações.

A cadeia de saúde e bem-estar Hebe registou vendas de 208 milhões de euros, mais 27,9% em termos homólogos.

O EBITDA aumentou 37,5% (+37,0% em moeda local), "com a respetiva margem a atingir 6,8% (6,3% no 1S 22[primeiro semestre de 2022])", adianta a Jerónimo Martins, referindo que "a alavancagem operacional mitigou no EBITDA o impacto do investimento necessário para lançar a operação de 'e-commerce' [comércio eletrónico] em novas geografias".

A polaca Hebe "abriu 12 lojas durante o período (oito adições líquidas) e encerrou o semestre com um total de 323 lojas".

Em Portugal, as vendas do Pingo Doce cresceram 8,6%, com um LFL ['like-for-like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise] de 8,2% (excluindo combustível), atingindo os 2,3 mil milhões de euros.

"O EBITDA aumentou 7,6%, atingindo 129 milhões de euros, com a respetiva margem a fixar-se nos 5,7% (5,8% no 1S 22). O bom desempenho de vendas permitiu diluir o aumento dos custos".

No período em análise, o Pingo Doce abriu seis novas lojas, encerrou uma e remodelou 20 localizações, sendo que seis lojas permaneciam fechadas no final do período, em processo de remodelação.

As vendas do Recheio atingiram 632 milhões de euros semestre, um aumento de 23,2% face ao período homólogo, com um LFL de 21,2%.

O EBITDA foi de 32 milhões de euros, 35,4% acima do período homólogo.

Na Colômbia, a cadeia de supermercados Ara "tem investido consistentemente no reforço da sua liderança de preço, conquistando o reconhecimento dos consumidores e aumentando a quota de mercado".

As vendas atingiram 1,1 mil milhões de euros no semestre, mais 31,6% do que um ano antes.

"O EBITDA recuou de 26 milhões de euros no primeiro semestre de 2022 para 18 milhões de euros no primeiro semestre de 2023", adianta.

"A insígnia mantém-se focada na execução do seu plano de expansão e, nos primeiros seis meses do ano, abriu 110 novas lojas e encerrou duas, terminando junho com 1.201 localizações", adianta o grupo.

Em termos de perspetivas para este ano, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos salienta que continua comprometido com os objetivos de longo prazo: "Manteremos o investimento como prioridade, estimando que fique em linha com o concretizado em 2022 (cerca de mil milhões de euros), do qual cerca de 45% na Polónia".

[Notícia atualizada às 17h56]

Leia Também: Regulador polaco multa Jerónimo Martins em quase 36 milhões de euros

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