"Não temos visto lucros caídos do céu", diz CEO do BCP
O presidente executivo do BCP, Miguel Maya, lamentou hoje o peso de 62 milhões de euros das contribuições nas contas do banco, vincando que, todos os anos, a instituição trabalha um trimestre só para esta rúbrica.
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Economia BCP
"Todos os anos trabalhamos um trimestre para as contribuições. Não temos visto lucros caídos do céu, mas penalizações vindas do inferno", referiu Miguel Maya, em resposta aos jornalistas, numa conferência de imprensa para a apresentação dos resultados do banco, em Lisboa.
Conforme precisou, as contribuições pesaram cerca de 62,2 milhões de euros nas contas do banco.
Do total, destacam-se, por exemplo, 6,7 milhões de euros para a contribuição de solidariedade.
"Espero que haja coragem de corrigir este modelo, que penaliza os operadores que estão em Portugal e que pagam os seus impostos", notou.
O BCP registou 97,2 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 63% face a igual período do ano passado, foi hoje anunciado.
Esta 'performance' foi suportada no aumento dos proveitos 'core' do grupo e numa gestão dos custos operacionais recorrentes.
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