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Incêndios. Agricultores pedem "rápido" apuramento dos prejuízos e apoios

A Confederação Nacional da Agricultura diz que os agricultores têm de lidar não só com prejuízos imediatos como também com o condicionamento do potencial produtivo das suas explorações e, por isso, pede um "rápido" apuramento dos prejuízos de modo a que "de forma célere, sejam definidas medidas de apoio".

Incêndios. Agricultores pedem "rápido" apuramento dos prejuízos e apoios
Notícias ao Minuto

10:22 - 15/07/22 por Notícias ao Minuto

Economia CNA

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defendeu, esta sexta-feira, medidas de apoio para os agricultores e as populações rurais afetados pelos incêndios, que têm de lidar não só com os prejuízos imediatos como também com o condicionamento do potencial produtivo das suas explorações.

"O rasto de destruição dos violentos e extensos incêndios ainda não é inteiramente apurável – os fogos ainda progridem – mas já arderam florestas e matos, habitações, estruturas agro-pecuárias, máquinas e alfaias, culturas permanentes, como fruteiras e olivais, e culturas temporárias como batatais, searas ou pastagens", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

Perante os incêndios dos últimos dias, a CNA expressa "solidariedade às populações e aos agricultores afetados e reclama ao Governo e demais Órgãos de Soberania o rápido apuramento dos prejuízos provocados e da incapacidade temporária para produzir para que, também de forma célere, sejam definidas medidas de apoio". 

De acordo com a CNA, "além dos prejuízos imediatos, os agricultores e as populações rurais veem comprometido o seu sustento com a destruição do potencial produtivo das suas explorações e na pecuária as dificuldades agravam-se com a destruição das poucas forragens e pastagens que foram escapando à seca". 

A organização defende que são necessárias indemnizações para os agricultores e para as populações rurais "com culturas, estruturas e habitações destruídas, apoios para reposição do potencial produtivo perdido e ajudas à alimentação dos animais, além de outras necessidades sentidas e identificadas no terreno".

A CNA diz, citando dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que desde o início do ano já arderam 38.591 hectares, "o que supera já, em mais de 10 mil hectares, a área ardida em todo o ano de 2021". 

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