Bolsas europeias em baixa, preocupadas com consequências da pandemia
As principais bolsas europeias abriram hoje em baixa, face às dúvidas causadas pelas consequências económicas do avanço da pandemia da covid-19 em todo o mundo.
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Economia Mercado
Cerca das 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 desvalorizava-se 0,03%, para 388,59 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,29%, 0,12% e 0,05%, respetivamente, bem como a de Madrid que caía 0,12%.
Milão era a exceção, já que subia 0,57%.
Depois de ter aberto em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, avançava 0,15% para 4.372,20 pontos.
À espera de que hoje se analise o orçamento da União Europeia para 2021-2027 e se publiquem os números da produção industrial dos Estados Unidos, os investidores também estão pendentes da reunião do comité conjunto da OPEP+.
Apesar dos avanços das vacinas, as bolsas voltaram a focar-se na economia e reagiram pessimistas aos dados da vendas a retalho de outubro nos Estados Unidos, que subiram 0,3%, o nível mais baixo dos últimos seis meses.
Os investidores também estão preocupados com o forte aumento dos contágios, hospitalizações e mortes nos Estados Unidos.
Neste sentido, o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, advertiu que a expansão do novo coronavírus supõe um risco significativo para a economia norte-americana nos próximos meses.
Hoje os investidores aguardam a publicação dos dados finais da inflação na zona euro em outubro.
Na terça-feira, a bolsa de Nova Iorque fechou em baixa, com o Dow Jones a cair 0,56% para 29.783,35 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 29.950,44 pontos em 17 de novembro.
No mesmo sentido, o Nasdaq terminou a desvalorizar-se 0,21% para 11.899,34 pontos, contra o atual máximo de sempre, de 12.056,33 pontos, em 02 de setembro.
A nível cambial, o euro abriu hoje em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1885 dólares, contra 1,1863 dólares na terça-feira e o máximo desde 15 de maio de 2018, de 1,1944 dólares, em 31 de agosto.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu também com tendência positiva, a cotar-se a 43,087 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 43,75 dólares na terça-feira e o máximo desde março, de 48,29 dólares, em 25 de agosto.
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