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Trump reabre zona de pesca comercial em área de proteção marítima

O Presidente norte-americano, Donald Trump, reabriu hoje a pesca comercial numa área marítima protegida ao largo da costa do estado de Nova Inglaterra, com os ambientalistas a exigirem a revogação da medida.

Trump reabre zona de pesca comercial em área de proteção marítima
Notícias ao Minuto

21:20 - 05/06/20 por Lusa

Economia EUA

"Vamos reabrir os Northeast Canyons à pesca comercial. Abrimos hoje e estamos a corrigir uma ordem executiva", disse Trump numa mesa redonda com representantes da indústria pesqueira de Bangor e com altos responsáveis do Maine.

Os Northeast Canyons e Seamounts, ao largo da costa da Nova Inglaterra, foram os primeiros monumentos marítimos e marinhos norte-americanos no Oceano Atlântico, um dos cinco, entretanto, qualificados no país.

A área protegida compreende cerca de 8.000 quilómetros quadrados a leste de Cap Cod, onde existem espécies marinhas protegidas, como as baleias francas e um mar profundo de coral, já bastante fragilizado, sendo, paralelamente, um local de apanha de lagostas e caranguejos utilizado durante muitos anos por pescadores.

Trump referiu que a ordem executiva aprovada pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em que foi proibida a pesca na região em causa, "é profundamente injusta para o pescador de lagostas do Maine".

"Queremos boas práticas de conservação e ambientais. Isso é muito importante. Mas também queremos algo que é justo para vocês", afirmou Trump dirigindo-se aos pescadores.

A decisão de Trump já foi criticada por várias organizações ambientalistas norte-americanas, que consideram que vai devastar o mundo subaquático ao longo da faixa marítima da Nova Inglaterra, tal como referiu Kirsten Monsell, advogada sénior do Centro de Diversidade Biológica e Ambiental local.

"Ao quebrar estas salvaguardas está a atacar-se os monumentos marítimos", acrescentou.

Até agora, toda a área resistiu aos desafios legais. Em 2018, um juiz federal anulou a lei, desafiando a ordem executiva de Obama. O Tribunal de Apelo do distrito de Colúmbia confirmou a decisão em dezembro do ano passado.

A Administração Trump tem estado a rever uma série de classificações como monumentos nacionais aprovados por Obama, que argumentou com a proteção da terra e da água.

A Lei de Antiguidades norte-americana data de 1906 não dá poderes ao Presidente para revogar a decisão, mas Trump já desvalorizou dois monumentos e abriu terras em zonas protegidas para desenvolver a capacidade energética no Utah.

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