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Governo dos Países Baixos promete apoio entre 2.000 e 4.000 milhões à KLM

O Governo dos Países Baixos confirmou hoje o apoio à companhia aérea KLM, com um pacote entre dois mil e quatro mil milhões de euros, com a condição de não serem distribuídos dividendos e de haver "moderação" salarial.

Governo dos Países Baixos promete apoio entre 2.000 e 4.000 milhões à KLM
Notícias ao Minuto

23:13 - 24/04/20 por Lusa

Economia Covid-19

O ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, explicou, numa conferência de imprensa decorrida em Haia, cidade sede do Governo, que ainda não está definido o formato da ajuda financeira à companhia aérea que integra o grupo franco-holandês Air France-KLM, mas admitiu que haverá garantias e empréstimos.

O responsável governativo dos Países Baixos destacou ainda que o apoio impõe a redução dos salários dos funcionários, "a começar pelos que ganham mais", e o compromisso de não se distribuírem os lucros adicionais - prémios e dividendos - que a empresa receber nos próximos meses ou anos.

"[A ajuda é feita] sobre dinheiro dos impostos [dos holandeses]. É lógico que quem tem os ombros mais fortes também carregue o fardo mais pesado", disse o ministro, numa analogia sobre as condições exigidas, que vão afetar os funcionários com salários mais altos.

O apoio destina-se apenas à KLM, já que a Air France vai receber um "apoio histórico" de sete mil milhões de euros do Estado francês: quatro mil milhões vão ser entregues via empréstimos garantidos pelo Estado, mas fornecidos por um consórcio de bancos franceses e internacionais, enquanto os restantes três mil são empréstimos estatais diretos.

Wopke Hoekstra salientou ainda que a companhia aérea tem "importância nacional" para os Países Baixos, por dar trabalho a 35.000 pessoas e ainda a "muitas empresas holandesas", como é o caso do aeroporto de Schiphol, em Amesterdão.

"A KLM é como uma pedra de dominó numa longa fila. Se essa pedra cair, haverá consequências nas empresas de cargas e de descargas, nos setores da distribuição e do turismo, em empresas de todas as formas e tamanhos. Mais de 90% da frota está em terra. Isso significa que as receitas quase desapareceram, enquanto os custos ainda estão lá", justificou o ministro das Finanças.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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