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Bruxelas propõe 4,7 milhões para antigos trabalhadores do setor têxtil

A Comissão Europeia propôs hoje canalizar para Portugal 4,7 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização para ajudar antigos trabalhadores do setor do têxtil e de vestuário e centenas de jovens desempregados a encontrar emprego.

Bruxelas propõe 4,7 milhões para antigos trabalhadores do setor têxtil
Notícias ao Minuto

12:05 - 10/09/18 por Lusa

Economia Fundo

"Os trabalhadores portugueses foram fortemente afetados pela concorrência mundial. Os 4,7 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização [FEG] ajudarão 730 trabalhadores que perderam os seus empregos, assim como um número equivalente de jovens sem emprego, educação ou formação, a adaptarem as suas competências, facilitando a sua transição para as novas oportunidades", sustentou a comissária europeia do Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral, Marianne Thyssen.

Portugal solicitou o apoio do FEG na sequência do despedimento de 1.161 trabalhadores de duas empresas do setor do têxtil e de vestuário nas regiões Norte, Centro e Lisboa.

As empresas em causa são o grupo Ricon e a Gramax (ex-Triumph), confirmou à Lusa a porta-voz comunitária responsável pela pasta do Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral, Sara Soumillion.

"As medidas cofinanciadas pelo fundo europeu poderão ajudar os 730 trabalhadores, que enfrentam as maiores dificuldades, assim como a 730 jovens sem emprego, educação ou formação com menos de 30 anos, a encontrar diferentes possibilidades com o objetivo de melhorar as suas competências, seja através da formação profissional, ou da ajuda àqueles que queiram criar as suas próprias empresas", explica o executivo comunitário em comunicado.

Estas medidas serão complementadas por subsídios, quer para deslocação, quer para formação.

O custo total estimado destas medidas está fixado nos 7,7 milhões de euros, sendo a comparticipação do FEG de 4,7 milhões.

A Comissão Europeia vai submeter a proposta ao Parlamento Europeu e ao Conselho Europeu (Estados-membros) para aprovação.

O Tribunal de Vila Nova de Famalicão decretou em 31 de janeiro a insolvência do grupo Ricon, que detinha as lojas da Gant em Portugal, composto por oito empresas, deixando cerca de 800 trabalhadores no desemprego.

A empresa alemã Triumph possuía uma fábrica em Sacavém, concelho de Loures, que foi adquirida em setembro de 2016 pela empresa Têxtil Gramax Internacional (TGI), uma sociedade portuguesa de capital suíço.

Contudo, em 24 de janeiro deste ano a fábrica de Loures, que produzia roupa interior, foi encerrada e a TGI decretada insolvente, situação que levou ao despedimento coletivo de quase 500 trabalhadores, maioritariamente mulheres.

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