Alcino Soutinho "deixou a sua marca" no País
O arquiteto Alcino Soutinho, falecido no domingo aos 83 amos, "deixou a sua marca por todo o país, numa presença feita de rigor e pureza no traço arquitetónico", afirma em comunicado a presidente da Assembleia da República.
© DR
Cultura Assunção Esteves
"Alcino Soutinho deixou a sua marca por todo o país, numa presença feita de rigor e pureza no traço arquitetónico, no encontro de soluções de grande expressividade, sempre com uma particular atenção ao contexto da sua arte", lê-se na mensagem de pesar de Assunção Esteves, divulgado hoje.
"Na arquitetura, na sua atividade de docência na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e também na pintura, Alcino Soutinho deixa-nos um legado de justeza e inventividade que devemos recordar e celebrar sempre", afirma presidente do parlamento.
Assunção Esteves aponta como "emblemáticas" as "construções como os Paços do Concelho e a Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto, ou o Museu do Neorrealismo, em Vila Franca de Xira".
Para Assunção Esteves, "Portugal perdeu um dos seus maiores arquitetos e um dos mais destacados representantes da 'Escola do Porto'.
Alcino Soutinho faleceu domingo no Porto, vítima de doença oncológica.
O corpo do arquiteto está a ser velado na Igreja de Cristo-Rei, no bairro da Boavista, no Porto, de onde sairá na terça-feira funeral para o tanatório de Matosinhos, onde se realizará uma cerimónia de cremação, disse à Lusa fonte da Câmara do Porto.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com