Agredir militares da GNR é motivo de apostas no Algarve
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) pede penas mais pesadas para quem agride militares. Em declarações à TSF, o comandante da APG revelou que a agressão a militares se tornou numa aposta para os jovens algarvios.
© Global Imagens/Nuno Pinto Fernandes
País Crime
A nova moda na noite algarvia é, alegadamente, agredir militares da GNR, de acordo com o noticiado pela TSF.
De acordo com a mesma publicação, que cita declarações do presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), o objetivo “não passa só agredir mas também retirar uma parte do fardamento, neste caso, a boina dos profissionais da intervenção”.
“Isto parece coisa de miúdos, mas o certo é que são jovens em idade adulta para quem isto parece um jogo: quem conseguir agredir mais elementos da autoridade tem mais pontos”, acrescentou César Nogueira.
O comandante é perentório: “são necessárias penas mais pesadas, para além dos cinco anos. E é preciso que casos destes sejam julgados em 48 horas, porque a maior parte [dos agressores] são turistas que voltam para os seus países e dificilmente chegam a julgamento”.
Recorde-se o mais recente caso, amplamente noticiado, ocorrido em Ferreira do Alentejo, onde cinco militares ficaram feridos quando foram apedrejados enquanto tentavam acabar com uma festa de música eletrónica.
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