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PIIGS organizam festival de música contra a troika em Atenas

Músicos dos cinco países europeus afetados pela crise económica reuniram-se no festival “Canta tudo o que possas – PIIGS contra a crise” em protesto contra a “troika”, escreve hoje o jornal espanhol El Mundo.

PIIGS organizam festival de música contra a troika em Atenas
Notícias ao Minuto

13:29 - 21/07/13 por Lusa

Economia Crise

“Come tudo o que possas” é uma das legendas de um dos mais conhecidos desenhos humorísticos sobre a atual crise e que mostra quatro porcos com as iniciais de Portugal, Itália, Grécia e Espanha a comerem num monte de moedas e notas de euros, mas os organizadores do festival que decorreu na capital grega alteraram a frase para “Canta tudo o que possas – PIIGS contra a crise” que foi utilizada como mote do festival de música contra a “troika” (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e União Europeia).

O El Mundo recorda que em 2010 o jornal Financial Times e a instituição financeira britânica Barclays recuperaram o termo PIIGS, pela primeira vez utilizado nos anos 1990 (apenas com um i, palavra que significa porco em inglês).

A sigla atualmente é formada pelas iniciais de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (Spain na sigla em inglês) e trata de forma despectiva os países do sul da Europa com problemas de orçamentais e de dívida pública.

O Festival PIIGS reuniu músicos dos cinco países nas instalações de uma antiga fábrica de gás nos arredores de Atenas e que foi reconvertida em museu e palco para concertos.

“Queremos dar um sentido comum aos PIIGS. Pensamos que o denominador comum entre os países é a música. Este é um veículo para mudar os aspetos negativos e transforma-los em positivos”, disse ao El Mundo Konstantinos Bitzanis, diretor do Festival.

“Os quatro Estados do sul têm muito em comum. São países mediterrânicos com o mesmo estilo de vida, cultura e até comida. A Irlanda está um pouco mais afastada, mas somos parecidos em temperamento e na forma de nos expressarmos”, acrescentou.

O festival que terminou no sábado à noite prolongou-se durante cinco dias, um dia dedicado a cada um dos cinco países.

Portugal foi representado por André Maia e Cristina Branco que atuaram na primeira noite do festival, que segundo a organização deve voltar a realizar-se porque “a música tem qualidade” e os problemas são comuns.

“Apesar de a crise ser diferente em cada um dos países, a ‘troika’ trata todos da mesma maneira, por isso temos mais uma coisa em comum”, explicou o diretor do festival na mesma entrevista ao El Mundo.

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