Pensões de CTT, BNU e Macau já custaram quase 500 milhões
Os fundos de pensões dos CTT, BNU e Macau começaram a esgotar-se progressivamente em 2011, noticia o Jornal de Negócios. A ?fatura? de quase 20 mil reformas, como demonstra o Tribunal de Contas, passou para os contribuintes.
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Economia Estado
No espaço de três anos, os cofres públicos já foram chamados a pagar 458 milhões de euros aos reformados dos CTT, BNU e Macau. Em causa está o facto de estes três fundos de pensões, que foram transferidos para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), se terem extinguido por insuficiência de verbas.
O facto de o Estado estar a ser chamado para suprir estas insuficiências financeiras já havia sido prognosticado pelo Tribunal de Contas em 2005, recorda o mesmo jornal: os ativos dos fundos transferidos para o Estado iriam revelar-se escassos para o volume de pensões. Com 15 fundos absorvidos nas últimas décadas, a CGA está já a sentir esse impacto.
Esta contabilidade foi atualizada no relatório sobre o ’Acompanhamento da Execução Orçamental da Segurança Social’ de 2013, onde o Tribunal de Contas se debruçou precisamente sobre as reservas dos 15 fundos transferidos.
No caso do fundo dos CTT, transferido para a CGA em 2003 por Manuela Ferreira Leite, na altura ministra das Finanças, falamos de 808 milhões de euros que se esgotaram em poucos anos. Em 2011 o fundo já tinha esgotado as reservas em 2011. Em 2012, o Estado já estava a ‘entrar’ com o dinheiro. Um ano depois foi a vez do BNU e do pessoal de Macau.
Ao todo são 19.981 pensionistas, a maioria dos CTT (quase 16 mil). Para o Estado, entre 20111 e 2013 o valor pago pelo Estado já ascendeu aos 457,6 milhões de euros.
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