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Vieira da Silva "é, politicamente, um dos ministros mais fortes"

Miguel Sousa Tavares comentou esta noite de segunda-feira, na antena da SIC, a audição do ministro Vieira da Silva na Comissão de Trabalho e Segurança Social relativamente ao caso Raríssimas.

Vieira da Silva "é, politicamente, um dos ministros mais fortes"
Notícias ao Minuto

21:11 - 18/12/17 por Anabela de Sousa Dantas

Política Sousa Tavares

Vieira da Silva disse-se “tranquilo” à saída da sua audição em sede parlamentar sobre o caso Raríssimas, que já levou à demissão do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, e da presidente da instituição, Paula Brito e Costa. Ainda assim, foi questionado pelos jornalistas sobre se a sua posição sai fragilizada deste processo, ao que respondeu negativamente.

Uma opinião que é partilhada por Miguel Sousa Tavares. No seu espaço de comentário do Jornal da Noite da SIC, o comentador sublinha que o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social “sai na mesma” da sua audição em sede parlamentar.

“As fragilidades dele em todo este processo não foram acrescentadas nem diminuídas e a sua força política também não sai diminuída porque é, politicamente, um dos ministros mais fortes, com mais experiência e com maior capacidade reformista dentro deste Governo”, sustenta o escritor.

Miguel Sousa Tavares tece, ainda, algumas considerações sobre as instituições particulares de solidariedade. “(…) Vivemos num país onde o IRS chega a tributar os cidadãos em 53%, portanto eu acho que o Estado se calhar tinha mais responsabilidades em levar a cabo esta tarefa [solidariedade social] do que delegar praticamente tudo nas instituições particulares”, afirmou.

O comentador diz não “ter nada contra esse chamado terceiro setor, que faz um trabalho meritório” mas sublinha que “é a diferença entre que há entre caridade e justiça social”. “E a justiça social cabe ao Estado, independentemente dos particulares poderem praticar beneficência e caridade”, sustenta.

“A substância da coisa, aqui como em muitos outros setores, é que o Estado que devia fiscalizar, não fiscaliza nada”, atira Miguel Sousa Tavares.

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