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No lugar de Costa, "preocupava-me com o futuro e não só com o presente"

Pedro Passos Coelho diz que Governo está a gerir uma conjuntura que é favorável e acusa Costa de "não estar a acrescentar valor" à economia do país.

No lugar de Costa, "preocupava-me com o futuro e não só com o presente"
Notícias ao Minuto

22:17 - 25/09/17 por Melissa Lopes

Política Passos Coelho

O líder social democrata Pedro Passos Coelho deu uma entrevista à SIC onde afirmou que se estivesse no lugar de António Costa estaria “preocupado com o futuro e não só com o presente”. Estaria, portanto, a “executar um conjunto de reformas importantes que nos permitiriam daqui os anos colher frutos e crescer mais”.

Se fosse primeiro ministro, garante também que faria “um equilíbrio maior entre o que era a reposição de rendimentos e aquilo que é a necessidade de investir em políticas públicos (educação, saúde, mesmo o apoio social)”.

“Este Governo não está a acrescentar valor, está a gerir uma conjuntura que é favorável”, criticou o líder do PSD. Instado a comentar os dados da execução orçamental hoje apresentados, Passos Coelho limitou-se a dizer que “é importante para o país que as metas orçamentais sejam atingidas. Acho que é muito importante para a credibilidade externa do país”.

Contudo, lembrou que para atingir essa meta, António Costa levou a cabo uma “execução apertadíssima da despesa e em particular da despesa de investimento (…) e este ano, o padrão é o mesmo”, salientou.

Sobre as autárquicas, Pedro Passos Coelho recusou-se a comentar sondagens porque isso o obrigaria a “especular”. “Não quero especular nem criar cenários para esses resultados. Espero que o PSD possa ter um bom resultado, espero que possa atingir as suas metas, ter o maior números de mandados do que qualquer outro partido, seja em Câmaras Municipais, seja em Juntas de Freguesia. Nessa medida, simbolicamente ser o partido com mais presidentes de Câmara e de Junta”, preferiu dizer, admitindo que, embora estas sejam eleições locais, “todos os líderes partidários têm leituras a fazer dos resultados eleitorais”.

As sondagens, frisou Passos, “sendo indicadores não têm um valor absoluto”. “Se eu tivesse olhado para as sondagens em 2015, pensaria que António Costa iria ganhar as eleições com maioria absoluta e não ganhou, acabou até por perdê-las”, recordou o social-democrata.

Questionado sobre se as ilações a tirar do resultado autárquico podem afetar a sua liderança no partido, Passos Coelho reitera que não. “Apesar das leituras nacionais, não são eleições em que se teste a liderança do PSD”, explicou.

Por fim, sobre o facto de o partido ter marcado Conselho Nacional para dois dias depois das eleições autárquicas, Passos Coelho sublinhou que o partido está a fazer aquilo que “rigorosamente sempre fez”.

“Não há aqui novidade nenhuma, todo o calendário do PSD é muito transparente. Sou muito adepto da estabilidade e da previsibilidade, nessa medida. Toda a gente sabe com o que é que conta, temos um calendário simples, faremos um conselho nacional para fazer a avaliação dos resultados logo a seguir às próprias eleições, como fazemos sempre, realizaremos ainda outro no mês de novembro para avaliar a proposta do Orçamento do Estado e para convocar as eleições internas do PSD que ocorrerão no princípio do próximo ano”, disse ainda.

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