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"Ainda vai sair um coelho da inesgotável cartola de António Costa"

Miguel Sousa Tavares atira críticas a Passos Coelho e diz desconfiar do diploma que prevê a redução da TSU.

"Ainda vai sair um coelho da inesgotável cartola de António Costa"
Notícias ao Minuto

20:56 - 16/01/17 por Goreti Pera

Política Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares não acredita, para já, que a polémica em torno da redução da TSU possa resultar numa crise política no Governo. O comentador está seguro de que “ainda vai sair um coelho da inesgotável cartola de António Costa”, que está “há várias horas” reunido com as confederações patronais.

O motivo da reunião não foi avançado, mas Sousa Tavares está certo de que estará relacionado com o acordo a que o Executivo chegou com os parceiros sociais e que resulta na subida do salário mínimo nacional, com a contrapartida de reduzir a TSU paga pelas empresas.

Sobre “a bondade” do decreto-lei aprovado esta segunda-feira pelo Conselho de Ministros, e que chegará entretanto à Presidência da República, o antigo jornalista diz ter “as maiores dúvidas”. “Sei que resulta de um acordo feito em sede de Concertação Social, mas aparentemente é uma tentação para os patrões privilegiarem o salário mínimo, porque é aí que têm o maior desconto na TSU”, justificou.

Também o financiamento da medida deixa Sousa Tavares de pé atrás. Isto porque, explicou, “por outro lado, como diz a Esquerda, são os contribuintes que acabam a financiar parte do custo da Segurança Social com os patrões. Por outro, como diz a Direita, são os contribuintes que acabam a financiar parte da subida do salário mínimo”.

Há ainda uma outra agravante no diploma que o Presidente da República deverá entretanto promulgar: “Parece que, aparentemente, o Governo terá violado o acordo feito com Os Verdes, no qual se tinham comprometido a não descer a TSU”, elencou Sousa Tavares, sem poupar críticas a Passos Coelho.

“A posição do PSD é totalmente incoerente e até abusiva politicamente. É normal que um partido da oposição não queira facilitar a vida do governo em funções, mas não é aceitável que o faça à custa da violação dos seus próprios princípios e da contradição daquilo que foi o seu passado”, atirou o comentador.

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