Críticas à data do Conselho Nacional? "Sobre isso nada", responde Rio
Rui Rio continua a visitar algumas empresas da zona norte do país, naquela que é uma semana dedicada a este tema, mas que fica marcada pela realização do Conselho Nacional Extraordinário convocado na senda do desafio colocado por Luís Montenegro ao líder do PSD.
© Global Imagens
Política PSD
Luís Montenegro pediu eleições diretas, mas Rui Rio não lhe fez a vontade. Antes, optou por convocar um Conselho Nacional Extraordinário para levar a sua moção de confiança a votos.
A data escolhida já é conhecida – quinta-feira às 17h00 no Porto – o que está a causar celeuma entre alguns sociais-democratas, uma vez que no mesmo dia decorre a sessão plenária na Assembleia da República, tal como criticou Carlos Abreu Amorim.
Questionado sobre a escolha da data, Rui Rio recusou tecer comentários. “Sobre isso, nada”, disse aos jornalistas que acompanhavam a sua visita a Mozelos, em Santa Maria da Feira.
Acerca das empresas e o estado atual das mesmas, o líder social-democrata sublinhou que “quem investe são as empresas, não o Estado”, lembrando que o “Estado tem de ter políticas públicas que acarinhem o investimento”.
“Ter uma gestão mais eficiente da carga fiscal, simplificar a legislação fiscal, desburocratizar o Estado na sua relação com as empresas… tudo isso – e muitas outras coisas – são políticas públicas a favor do investimento”, defendeu Rui Rio, lembrando que só assim as “empresas investirão mais”, o que fará com que “amanhã a economia portuguesa esteja certamente muito melhor”.
Porém, o líder do PSD não vê estas políticas a terem lugar no plano do Executivo de António Costa. “O que é que o Governo fez?”, questionou, para de seguida responder que o “pouco que fez foi no sentido inverso”.
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