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Fugiu da violência na Venezuela e acaba morto em Portugal

Filho de pais emigrantes que tinham deixado a Venezuela por ser demasiado violenta, Marlon Correia acabou por ser abatido a tiro numa tentativa de assalto perto das bilheteiras da Queima das Fitas do Porto. A morte inesperada do jovem originou uma onda de homenagens.

Fugiu da violência na Venezuela e acaba morto em Portugal
Notícias ao Minuto

08:52 - 06/05/13 por Notícias Ao Minuto

País Queima das Fitas

Marlon Correia tinha 24 anos e estava em Portugal há dez. Os seus pais tinham deixado a Venezuela, onde eram emigrantes, para voltar à terra natal pois achavam que o País seria mais seguro para educar os filhos. Vieram em busca da segurança mas acabaram com o filho morto a tiro num dia que devia ser de festa.

“Como todo o pai, como qualquer pessoa que se vê envolvida num caso destes, peço justiça”, disse o pai do jovem estudante e finalista de Mestrado em Gestão do Desporto, Jacinto Correia. “Saímos para não vivermos este momento e viemos vivê-lo à nossa terra natal…”, desabafou o progenitor ao Jornal de Notícias.

A morte violenta e repentina do jovem levou conduziu a uma onda de homenagens, desde aquela levada a cabo pelo Sporting Clube de Arcozelo, onde jogava, passando pela Serenata e missa da Bênção das Pastas, no Porto, até aos concertos em Coimbra.

Quanto ao Arcozelo, o presidente do clube, Paulo Melo, garante que o número 25, até então de Marlon, “nunca mais será utilizado”.

Milhares de estudantes do Porto juntaram-se na Avenida dos Aliados para a Monumental Serenata onde prestaram um minuto de silêncio. Na missa da Bênção das Pastas, o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, também relembrou Marlon. Já no Queimódromo, o local do crime, o cantor brasileiro Gabriel o Pensador dedicou a música ‘Para onde vai?’ ao malogrado jovem e começou o concerto com a seguinte frase: “Oi, onde quer que você esteja Marlon, espero que esteja melhor do que a gente aqui”.

Também em Coimbra, os Xutos & Pontapés fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao estudante que foi respeitado pelos milhares de pessoas que estavam no recinto.

Segundo avança o Diário de Notícias, que cita uma fonte da investigação, esta “decorre, ainda sem conclusão, mas o cenário mais provável é o de roubo. Os disparos foram efectuados para conseguir consumar o roubo”.

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