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Associação da GNR alerta para falta de viaturas em Portalegre

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) alertou hoje para a falta de viaturas de patrulhamento na área do Comando Territorial de Portalegre, considerando que a situação já atingiu "o limite do aceitável".

Associação da GNR alerta para falta de viaturas em Portalegre
Notícias ao Minuto

16:20 - 18/06/16 por Lusa

País Comando

Em comunicado enviado à agência Lusa, a delegação sul da APG/GNR refere que a carência de meios e equipamentos no distrito de Portalegre "é uma realidade que afeta o serviço prestado às populações" e realça que a falta de viaturas "é ainda mais grave".

"A carência de meios auto no Comando Territorial de Portalegre atingiu já o limite do aceitável, em que os postos têm que gerir entre si os poucos meios que possuem para garantir o serviço diário na respetiva zona, o que poderá comprometer a sua operacionalidade", pode ler-se no comunicado.

Segundo a associação, o parque automóvel do Comando Territorial de Portalegre da GNR é composto por "um número de viaturas insuficiente" e que alguns dos veículos que existem "encontram-se inoperacionais por carecerem de reparação".

"A isto acresce o facto de boa parte das viaturas se encontrar degradada e envelhecida, a carecer de substituição", assinala a APG/GNR, considerando que está em causa "a segurança dos profissionais", assim como "a própria imagem da Guarda".

A associação diz que a GNR "tem que acorrer a situações em que quem pratica o crime possui meios muito mais sofisticados", frisando que a situação passa "uma ideia de ineficácia que não é desejável" e que "não corresponde ao brio e empenho" dos profissionais.

A APG/GNR reclama do Ministério da Administração Interna "medidas urgentes de afetação de viaturas" a esta unidade da Guarda, defendendo que "é tempo de se inverter o rumo" dos últimos anos de "desinvestimento nas forças de segurança".

"As condições de trabalho dos profissionais e a segurança pública são direitos inalienáveis sob os quais não pode nem devem recair medidas cegas de poupança, mas sim de investimento", acrescenta.

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