"Não nos vão dar nada, isto é o que tínhamos"
Sindicatos da Função Pública marcaram greve contra a demora na reposição das 35 horas de trabalho semanais.
© Global Imagens
País Frente Comum
Ana Avoila, dirigente sindical da Frente Comum, defende que “trabalhadores têm de fazer as suas lutas em tempo útil e o tempo útil é neste momento”.
Em dia de greve na Função Pública, queixa-se Ana Avoila de que “a lei que está neste momento na Comissão de Trabalho e Segurança Social do Partido Socialista tem algumas condições que podem levar a que nunca sejam aplicadas as 35 horas”.
Em entrevista à RTP 3, num dia de greve em protesto contra a demora na reposição das 35 horas, Ana Avoila adianta ainda que os sindicatos estão “disponíveis para negociar a data”.
“Pode ser abril, pode ser maio, dá tempo suficiente”, defende, acrescentado que não tem sentido quando a lei “está no papel e nunca é aplicada”.
“Temos neste momento um problema grande num diploma, que já é lei, porque já foi aprovado na generalidade”, afirma ainda, explicando que esta é “uma greve em defesa das reivindicações dos trabalhadores, de as 35 horas serem aplicadas a curto prazo”
“Não nos vão dar nada, isto é aquilo que tínhamos”, concretiza, adiantando que os “ritmos de trabalho agora são tão elevados que houve maior absentismo e baixas médicas”.
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