Detido por violência e abuso de crianças. Vítimas são mulher e enteada

A Polícia Judiciária deteve um homem de 38 anos, em Loulé, por ser suspeito de crimes de abuso sexual de crianças e violência doméstica. As vítimas são a mulher, que denunciou as agressões, e a enteada de 13 anos.

Polícia Judiciária, PJ, Lisboa,

© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto
07/07/2025 15:49 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

País

Polícia Judiciária

Um homem, de 38 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) no domingo, em Loulé, por ser suspeito da autoria de diversos crimes de abuso sexual de crianças e violência doméstica, "que vitimaram a sua cônjuge e a filha desta, de apenas 13 anos".

 

De acordo com um comunicado enviado às redações, a investigação "teve início na denúncia efetuada" à Polícia Judiciária, na passada sexta-feira, "pela mulher do detido que, acompanhada pela filha, relataram os factos de que vinham sendo vítimas".

A PJ apurou que, "além de facto suscetíveis de integrar crime de violência doméstica", praticados na mulher e filha, o suspeito "também vinha praticando atos de abuso sexual sobre a enteada".

"Desde 2023, altura em que viviam no sul do país, e já após terem emigrado para o centro da Europa, em inícios de 2024 até à atualidade, o suspeito terá praticado dezenas de crimes de abuso sexual com a menor", pode ler-se.

As autoridades referem ainda que o homem, que apresentava "comportamentos disruptivos por influência de substâncias psicoativas, aproveitava-se da influência que tinha sobre a enteada" por forma a "persuadi-la a praticar atos sexuais em troco de oferta de presentes e bens materiais". 

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto para aplicação de medidas de coação.

Note-se que, dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 indicam que, no ano passado, ocorreram 543 violações, mais 49 do que no ano anterior.

Por sua vez, a violência doméstica e a ofensa à integridade física voluntária simples são os tipos de crimes com maior número número de participações registadas.

"No entanto, continua a apresentar índices de participação muito elevados (30.221), tendo-se registado um aumento na violência contra menores (+7,2%). O crime de violência doméstica contra cônjuge ou análogo continua a ser aquele em que se observa o maior número de registos entre toda a criminalidade participada (25.919)", lê-se no RASI.

O RASI é elaborado pelo Sistema de Segurança Interna e aprovado no Conselho Superior de Segurança Interna, órgão interministerial de audição e consulta em matéria de segurança interna que é presidido pelo primeiro-ministro

Já segundo dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), em 2024, houve um aumento, em relação a 2023, de detenções relacionadas com o crime de violência doméstica e de queixas apresentadas.

Só o ano passado, foram detidas pela PSP, 1.281 pessoas pelo crime de violência doméstica, o que corresponde a um aumento de 32% em relação ao ano passado, e registadas 15.781 queixas, um aumento de 1,8%.

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A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:
 
Linha Telefónica de Informação às Vítimas de Violência Doméstica: 800 202 148 (gratuito, 24h/dia)

No Portal Queixa Eletrónica, em https://queixaselectronicas.mai.gov.pt/

Via telefónica, através do número de telefone: 112;

No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx ;

Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;

Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca;

Através de email para a PSP: violenciadomestica@psp.pt

Leia Também: Desmantelado grupo que assaltava casas de idosos no norte do país

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