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Cartaxo. Ex-autarca condenado por associar militantes do Chega a neonazis

O ex-presidente da Câmara do Cartaxo Pedro Magalhães Ribeiro foi condenado a pagar 3.000 euros de multa por ter chamado neonazis a membros do Chega durante uma reunião pública da autarquia, anunciou a distrital de Santarém do partido.

Cartaxo. Ex-autarca condenado por associar militantes do Chega a neonazis
Notícias ao Minuto

14:07 - 12/04/23 por Lusa

País Cartaxo

Numa nota, a distrital de Santarém do Chega lembrou que a queixa se refere a declarações de Pedro Magalhães Ribeiro (PS) que, em setembro de 2020, numa reunião de Câmara pública, "de forma deliberada e gratuita", lançou "um estigma" sobre os militantes do partido Chega, "quando chamou estes de neonazis".

Segundo a distrital, uma decisão do Tribunal do Cartaxo, conhecida na terça-feira, veio condenar o ex-autarca "ao pagamento de 3.000 euros de multa" pelo crime de ofensa a pessoa coletiva e ainda a "mais 1.200 euros a favor do partido Chega (valor que o Chega da distrital de Santarém decidiu entregar a uma instituição de utilidade pública da Vila do Cartaxo)".

"O Partido Chega repugna veementemente tais palavras e grave acusação, considerada uma inadmissível ofensa à dignidade e integridade dos militantes e simpatizantes deste partido, que estão longe de se rever neste movimento ou ideologia política socialista assassina, que tantas mortes e sofrimento causou no século passado", sublinhou a distrital, que exigiu "respeito" e realçou que o partido "reagirá, doravante e sempre, para os meios judiciais contra acusações e ofensas gratuitas" que ponham em causa o nome do partido ou de militantes.

Em declarações à Lusa, Pedro Magalhães Ribeiro afirmou estar à espera de ser notificado desta decisão para decidir se vai recorrer para o Tribunal da Relação de Évora.

O antigo autarca esclareceu que as declarações proferidas não se referiam a todos os membros do partido Chega, porque "não confunde a árvore com a floresta", mas a um grupo que na altura foi destacado em investigações publicadas na comunicação social como sendo simpatizantes de movimentos neonazis.

"Tenho essa consciência, de que usei essa expressão dos 'neonazis do Chega', e tenho consciência que me dirigia a um grupo restrito de militantes do Chega, que a própria comunicação social tem identificado como próximo da ideologia nazi e que, inclusive, o presidente do Chega, André Ventura, várias vezes publicamente manifestou a vontade de expurgar do partido", disse.

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