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Tancos: Arguido João Paulino "pretende esclarecer toda a verdade"

O julgamento do furto de armas em Tancos e encenação da recuperação, que envolve 23 arguidos, começa esta segunda-feira.

Tancos: Arguido João Paulino "pretende esclarecer toda a verdade"
Notícias ao Minuto

09:40 - 02/11/20 por Notícias Ao Minuto

País Tancos

O advogado Carlos Melo Alves disse esta segunda-feira aos jornalistas, à entrada do tribunal onde começa hoje o julgamento do furto de armas em Tancos e encenação da recuperação, que o seu cliente, o arguido João Paulino, "pretende esclarecer toda a verdade", sentindo ser esse um "dever histórico que tem" e que passará por "assumir tudo", quer o envolvimento no furto quer em relação à encenação. 

O advogado assegurou que "tudo o que João Paulino subtraiu foi integralmente devolvido". Assim, espera que o arguido tenha "benefícios" que "a lei impõe" nestas circunstâncias

O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e mais 22 arguidos começam a ser julgados esta segunda-feira, no tribunal de Santarém, no processo de Tancos, sobre o furto e a encenação da recuperação de armamento militar dos paióis.

O processo envolve 23 acusados, entre os quais o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira, o ex-porta-voz desta instituição militar Vasco Brazão e elementos da GNR de Loulé.

Em causa está um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

Nove arguidos vão responder por associação criminosa, tráfico e mediação de armas e terrorismo, entre os quais o mentor do furto João Paulino, segundo o Ministério Público, e os restantes 14, entre os quais Azeredo Lopes e dois elementos da PJM, da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento, em outubro de 2017 na Chamusca.

O caso do furto do armamento de guerra dos paióis de Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé, que são agora arguidos.

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