Em comunicado publicado na sua página na Internet, a PGRP refere que o despacho de acusação, datado de 19 de abril, imputa ao arguido a prática dos crimes de roubo agravado, rapto e violação, tendo ainda sido requerida a sua condenação como reincidente.
O crime ocorreu no dia 11 de outubro de 2023, ao fim da tarde, na cidade do Porto, quando a vítima se preparava para entrar no seu veículo, estacionado na via pública.
De acordo com a acusação, citada pela Procuradoria, a mulher foi abordada pelo arguido que, com recurso a uma arma de fogo, a coagiu a entrar no veículo, a entregar-lhe a carteira e o telemóvel e a iniciar a marcha, dando-lhe sucessivas ordens para o trajeto a seguir.
Segundo a PGRP, a determinada altura, durante o trajeto, o arguido tomou o lugar do condutor, deslocando-se a uma caixa ATM onde exigiu à vítima o levantamento e entrega da quantia de 250 euros, tendo-se deslocado, posteriormente, a outro ponto da cidade, onde adquiriu e consumiu estupefaciente, mantendo sempre a vítima sob ameaça.
"De seguida, e sob o pretexto de levar a vítima ao local inicial, mantendo-se ao volante da viatura, encaminhou-a para um parque de um motel em Gondomar e subjugou-a a práticas sexuais; após, acabou por libertar a vítima na zona onde a havia abordado inicialmente", refere a mesma nota.
A PGRP refere ainda que o arguido, que está preso preventivamente à ordem destes atos, conta com antecedentes criminais por crimes de roubo e outros, pelos quais cumpriu, por duas vezes, penas de prisão, estando, à data dos factos, em liberdade condicional desde maio de 2023.
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