Amnistia pede a escolas que deixem jovens participar na Greve Climática
Greve Climática está marcada para esta sexta-feira, dia 27.
© Reuters
País Greve climática
“O direito a um planeta habitável é como o Artigo Zero dos direitos humanos. É um direito inato, que infelizmente, as gerações mais novas foram obrigadas a reivindicar”. As palavras são do secretário-geral da Amnistia Internacional (AI), Kumi Naidoo, que endereçou uma carta a cerca de 3.150 escolas portuguesas a apelar a que autorizem os alunos a participar na Greve Climática Global desta sexta-feira, dia 27 de setembro.
A mensagem seguiu para estabelecimentos de todos os níveis de ensino, públicos e privados, incluindo conservatórios e escolas profissionais, refere em comunicado a organização.
“O envolvimento das gerações mais novas é exemplar e tem de trazer e incentivar todas as outras pessoas, de todas as outras gerações, pois o tema vai condicionar as nossas vidas num futuro que se julgava distante, mas que já é presente”, sublinha o diretor-executivo da Amnistia Internacional, Pedro Neto.
A Amnistia Internacional, acrescenta o responsável, entende que a participação de crianças e jovens nesta iniciativa de mobilização cívica pelo combate às alterações climáticas não deve ser limitada, bem pelo contrário”.
“As escolas, os pais e todas as comunidades educativas devem participar e tomar parte desta ação que é, hoje, a maior aula do mundo para a humanidade. Além disso, a participação na Greve Climática Global enquadra-se no exercício do direito de liberdade de expressão e reunião, um direito fundamental que a todos assiste", finaliza.
A Greve Climática nasceu do movimento criado pela adolescente Greta Thunberg que, em agosto do ano passado, começou a faltar às aulas todas as semanas, num movimento que denominou 'Fridays For Future', exigindo aos políticos medidas concretas de combate às alterações climáticas.
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