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"Eu percebo". Trump tinha cábula para saber o que dizer aos sobreviventes

Donald Trump esteve na quarta-feira reunido com sobreviventes do tiroteio na Flórida, onde 17 pessoas perderam a vida.

"Eu percebo". Trump tinha cábula para saber o que dizer aos sobreviventes
Notícias ao Minuto

20:13 - 22/02/18 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos foi esta quarta-feira fotografado, durante uma reunião com sobreviventes do tiroteio da Flórida, com uma cábula onde estavam escritas várias frases para lembrar o chefe de estado do que dizer.

Fotografias tiradas ao perto mostram uma das faces de um papel onde estavam escritas algumas frases-chavão: “O que é que mais gostarias que eu soubesse sobre o que passaste?”, “O que podemos fazer para que te sintas mais seguro?”, “Eu percebo-te”, eram algumas delas, com um lembrete ainda para que os estudantes dessem “ideias” e falassem sobre que “recursos” seriam necessários.

As críticas são dirigidas à aparente necessidade mostrada por Donald Trump de ter uma cábula para estabelecer uma relação de empatia com uma vítima e mostrar humanidade.

O encontro na Casa Branca, sublinhe-se, reunia estudantes sobreviventes do tiroteio ocorrido na quarta-feira da semana passada, num liceu de Parkland, na Flórida, onde 17 pessoas perderam a vida, na sua maioria adolescentes.

Notícias ao MinutoDetalhe da cábula do presidente norte-americano.© Reuters

Na mesma reunião, o líder republicano confirmou que não é contrário à ideia de armar professores, se ajudar a tornar as escolas mais seguras. Uma ideia que, conforme recorda o The Guardian, repudiou durante a campanha eleitoral.

Em relação a medidas para aumentar o controlo de armas de fogo, um discurso bastante evitado pelo líder republicano, a Casa Branca já tinha anunciado antes a intenção de banir a venda dos dispositivos ‘bump stock’, que têm a capacidade de tornar uma arma semiautomática numa automática (mais letal), mas hoje, através do Twitter, Trump foi um pouco mais longe.

O presidente dos Estados Unidos mostrou-se disposto a aumentar a idade legal para comprar armas de assalto para 21 anos, referindo ainda que pressionará “fortemente” a medida de “verificação de antecedentes”. Ainda assim, deixou claro que quer que se coloque “ênfase na saúde mental”.

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