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Afeganistão: NATO investiga bombardeamento que terá causado vítimas civis

A missão da NATO no Afeganistão está a investigar um bombardeamento aéreo que terá causado vítimas civis na região de Kunduz, no norte do Afeganistão, uma região com uma forte presença talibã, indicou um porta-voz da missão.

Afeganistão: NATO investiga bombardeamento que terá causado vítimas civis
Notícias ao Minuto

15:40 - 06/11/17 por Lusa

Mundo Kunduz

De acordo com o governador da província, Asadullah Omarkhail, muitos talibãs morreram na sequência desse bombardeamento e pelo menos um civil morreu e outros seis ficaram feridos.

Um morador do distrito de Char Dara, em Kunduz, onde ocorreu o ataque aéreo, indicou à agência noticiosa France-Presse (AFP) que o número de vítimas mortais civis é de 11.

"Os talibãs ordenaram aos moradores que fossem ao local do bombardeamento e retirassem os corpos dos talibãs mortos, bem como os feridos. Havia 16 mortos, incluindo 11 civis", esclareceu a fonte.

Por outro lado, um membro do conselho provincial, Kosh Mohammad, disse, segundo a AFP, que o número de civis mortos no bombardeamento é de 13, incluindo mulheres e crianças, e também 13 feridos.

As circunstâncias do bombardeamento estão ainda por apurar, uma vez que não se sabe se terá tido origem no exército afegão ou nas forças dos Estados Unidos, nem se terá ocorrido na sexta-feira ou no sábado.

A NATO "leva muito a sério todas as alegações acerca de vítimas mortais", disse na rede social Twitter, no domingo à noite, um porta-voz da missão da Aliança Atlântica no Afeganistão, Tom Gresback, acrescentando que está a decorrer uma investigação.

As forças afegãs têm lutado para combater os talibãs desde que os Estados Unidos e as forças da NATO concluíram formalmente a sua missão de combate no final de 2014, passando para um papel de apoio e de contraterrorismo no Afeganistão.

De acordo com estatísticas do exército americano, os aviões e 'drones' americanos lançaram em setembro deste ano 751 bombas e misseis contra talibãs e membros do grupo Estado Islâmico (EI), o que representa 50% a mais do que em agosto e um recorde desde outubro de 2010.

Um relatório recente da ONU indica que 466 civis, dos quais dois terços são mulheres e crianças, foram mortos ou feridos em bombardeamentos aéreos entre janeiro e setembro deste ano, um aumento de 52% relativamente ao mesmo período de 2016.

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