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Parlamento: Militares forçam portas para membros da Constituinte entrarem

O presidente do parlamento venezuelano denunciou que um grupo de elementos da Guarda Nacional Bolivariana forçou as portas do hemiciclo na segunda-feira à noite para permitir o acesso de membros da nova Assembleia Constituinte.

Parlamento: Militares forçam portas para membros da Constituinte entrarem
Notícias ao Minuto

07:21 - 08/08/17 por Lusa

Mundo Venezuela

Em comunicado, Júlio Borges afirmou que "os 'oficialistas' [membros do Governo] Delcy Rodriguez (presidente da Assembleia Constituinte), Dario Vivas e Fidel Vasquez, acompanhados por vários membros da Guarda Nacional Bolivariana, liderados pelo coronel Bladimir Lugo (...), forçaram as portas e assaltaram o hemiciclo".

"Aproveitando a noite, estes altos funcionários do Governo cometeram este atropelo contra a sede do poder legislativo e estão a adaptar o espaço para uma reunião da fraudulenta Assembleia Constituinte, que se vai realizar na terça-feira, pelas 10:00" (15:00 em Lisboa), indicou Borges no mesmo comunicado.

Trata-se de "mais um abuso contra os 14 milhões de venezuelanos" que votaram nas legislativas de 06 de dezembro de 2015, ganhas pela oposição venezuelana, disse.

Os deputados da oposição "reiteram a decisão" de defender a Constituição, instituições e "democracia na Venezuela", de acordo com o documento.

Bladimir Lugo é o mesmo coronel que há umas semanas, depois de uma troca de palavras, empurrou o presidente do parlamento e é acusado pelos deputados de permitir a entrada no parlamento de apoiantes do regime armados, que agrediram vários parlamentares.

A nova Assembleia Constituinte foi eleita nas eleições de 30 de julho último, numa polémica iniciativa do Presidente da Venezuela.

Nicolas Maduro pretende alterar a Constituição venezuelana.

A instalação da nova Assembleia Constituinte decorreu na última sexta-feira, no salão elíptico do Palácio Federal Legislativo, onde esteve reunida, pela primeira vez no sábado, altura em os membros anunciaram a destituição da procuradora-geral da Venezuela, Luísa Ortega Díaz. Na primeira sessão decidiu também estender de seis meses para pelo menos dois anos o seu período de funcionamento.

Vários membros da nova Assembleia Constituinte advertiram que poderão destituir o atual parlamento, mesmo sem que os seus atos sejam submetidos a um referendo popular.

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