Já se passaram quase 20 anos sobre a data em que a princesa do povo morreu, mas ainda assim continuam a surgir pormenores da sua vida.

O jornal britânico Daily Mail tem vindo a revelar trechos de gravações áudio que a mãe de William e Harry enviou a um jornalista antes de morrer.

Depois de já ter sido revelado que Diana sabia da relação do príncipe Carlos com Camila e que princesa desenvolveu bulimia após o casamento com o herdeiro da rainha Isabel II, hoje é a vez de ser revelado que Diana tentou o suicídio.

Estávamos a 27 de julho de 1981. Faltavam dois dias para Diana casar com o príncipe Carlos. Os nervos estavam à flor da pele “por causa de tudo”, mas também, e especialmente, por causa de Camilla que “estava no meio” do seu noivado.

Um dia antes do casamento, Diana acordou às 05h00. “Estava calma, muito calma, mortalmente calma. Sentia-me um cordeiro a ir para a matança. Eu sabia e não podia fazer nada”.

No dia do casamento, conta a princesa, havia felicidade por todo lado, pois as multidões apoiavam-na. “Mas acho que eu não estava feliz”, confessa.

“Enquanto caminhava até ao altar procurava por ela (Camilla). Eu sabia que ela estava lá, claro, e procurei por ela”. E encontrou-a.

Eu estava tão apaixonada pelo meu marido que não conseguia tirar os olhos dele. Pensava que era a rapariga mais sortuda do mundo. Ele ia cuidar de mim. Bom, estava errada

Diana conta que chorou durante a lua-de-mel. Os compromissos oficiais não permitiram que o casal tivesse tempo para desfrutar da condição de recém-casados e Camilla continuava a ser um fantasma entre ela e Carlos.

“Estava obcecada com ela e não confiava nele, pensando que a cada cinco minutos ele lhe telefonaria”.

A pressão e a tristeza por não ser a primeira escolha do marido, nem amorosamente, nem no que à mãe e à avó de Carlos dizia respeito, piorou o estado de saúde de Diana.

“Estava tão deprimida que tentei cortar os pulsos com lâminas. Regressei a Londres mais cedo, não porque não gostava de Balmoral (onde foi a lua-de-mel), mas porque precisava de tratamento”, conta, lembrando que foi vista por vários médicos e psicólogos que lhe prescreveram Vallium.