Chefe da diplomacia turca diz que os media no ocidente "não são livres"
Os meios de comunicação na maioria dos países europeus "não são livres" e na Alemanha "não são livres em absoluto", assegurou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlüt Çavusoglu.
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Mundo Turquia
"Na maioria dos países da Europa, os 'media' não são livres. Em particular na Alemanha, não são livres em absoluto. Vejam os jornais de esquerda e de direita, de diferentes visões. Têm as mesmas capas, as mesmas manchetes. Estão todos submetidos a um mecanismo de controlo", disse o ministro.
"O que digo pode ser muito polémico, mas é um facto. Não é por acaso que inclusive jornais que em nada coincidem fazem as mesmas notícias com as mesmas palavras e as mesmas frases nos títulos quando se trata de temas da Turquia e do nosso Presidente", Recep Tayyip Erdogan, acrescentou o chefe da diplomacia em declarações à cadeia televisiva TGRT.
"Lamentavelmente, os meios de comunicação na Europa perderam a sua neutralidade e objetividade; são totalmente tendenciosos e manipulados. Estão do lado de quem os pressiona com mais poder material e moral", assegurou.
Na mesma entrevista, o ministro qualificou a Áustria como a "capital do racismo radical", em resposta ao chanceler austríaco Christian Kern, que previamente se referiu à existência de "radicais" entre a comunidade turca residente no país da Europa central.
"Mente. Com que direito fala de 'turcos radiciais'? Antes, incomoda-o que milhares dos nossos cidadãos [na Áustria] apoiem com bandeiras a Turquia e o nosso Presidente", disse Çavusoglu.
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