EUA e líderes europeus instam partes a assinarem acordo de paz
Os Estados Unidos e cinco países europeus juntaram-se, na sexta-feira, a outros líderes mundiais e instaram as partes em conflito na Líbia a assinarem o acordo de paz proposto para a criação de um Governo de unidade nacional.
© Lusa
Mundo Líbia
"Não há tempo a perder", disseram os governos do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos da América, em comunicado conjunto.
"Atrasos na formação do Governo de união nacional vão apenas prolongar o sofrimento do povo líbio e beneficiar os terroristas que tentam tirar vantagens do caos", afirmaram.
Os governos deram "todo o seu apoio" ao texto do acordo e aos líderes que iriam compor o novo Governo de unidade.
O novo Governo seria liderado por Fayez el-Sarraj, deputado do parlamento de Tripoli, e incluiria três primeiros-ministros adjuntos, do oeste, leste e sul do país.
Pretende-se que este acordo termine a agitação política que o país atravessa desde agosto de 2014, quando uma aliança de milícias invadiu Tripoli, forçando o Governo, reconhecido internacionalmente, a refugiar-se no leste do país e a criar uma segunda administração nacional.
O acordo proposto foi avançado pelo enviado da ONU Bernardino Leon após o que foi apelidado, pelas forças ocidentais, de "negociações difíceis e prolongadas".
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