Israel matou 5 alegados terroristas. Passavam por trabalhadores de ONG

Israel matou na semana passada cinco alegados terroristas palestinianos, que se faziam passar por trabalhadores de uma organização não-governamental (ONG), durante um ataque aéreo no centro da Faixa de Gaza, divulgaram hoje as forças israelitas.

Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, Palestina - 24 de novembro de 2023 - Mohammad Farid Mahmoud Abdullah/Anadolu via Getty Images

© Mohammad Farid Mahmoud Abdullah/Anadolu via Getty Images

Lusa
12/08/2025 19:12 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Os terroristas exibiram deliberadamente o logótipo da WCK [World Central Kitchen] e usaram coletes amarelos na tentativa de disfarçar as suas atividades e evitar alvos militares, explorando cinicamente o estatuto e a confiança depositados nas organizações humanitárias", sublinharam as Forças de Defesa de Israel em comunicado.

 

O exército israelita especificou que o veículo em que seguiam em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, representava "uma ameaça para as forças terrestres israelitas", pelo que uma aeronave da Força Aérea eliminou estes elementos.

"O Hamas e outras organizações terroristas exploram os esforços humanitários para promover os objetivos em detrimento do bem-estar do povo de Gaza", acrescentou a mesma fonte, citada pela agência de notícias Europa Press.

A instituição, criada pelo 'chef' José Andrés, tem sido uma das duas ONG ativamente envolvidas na entrega de ajuda a Gaza por via marítima a partir de Chipre.

O conflito no enclave foi desencadeado pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde perto de 1.200 pessoas morreram e cerca de 250 foram feitas reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma vasta operação militar no território, que já provocou mais de 61 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do enclave e a deslocação de centenas de milhares de pessoas.

A Faixa de Gaza, totalmente dependente de ajuda humanitária, está ameaçada por uma "fome generalizada", segundo a ONU, que pediu a entrada de apoio urgente face a uma "catástrofe inimaginável", apesar de Israel negar este alerta, acompanhado por outras organizações internacionais e advertências de vários países.

Leia Também: Egito anuncia proposta de cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza

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