O reforço foi feito nos postos de Narva, no norte do país báltico, e em Koidula e Luhama, no sul, informou a emissora, citada pela agência de notícias espanhola EFE.
Nestes três pontos de passagem, foram instaladas novas infraestruturas, incluindo mecanismos de bloqueio de estradas e novos portões de fecho automático que podem impedir a passagem de pessoas e veículos numa questão de segundos.
As novas infraestruturas de segurança começaram a ser instaladas em julho e custaram 3,1 milhões de euros.
A decisão foi tomada pelo Governo na sequência de um incidente em dezembro de 2023, em que a Rússia permitiu que cerca de 30 migrantes irregulares deixassem o país para tentar entrar na Estónia, segundo a ERR.
Na mesma altura, ocorreram incidentes semelhantes em maior escala na fronteira entre a Finlândia e a Rússia.
As autoridades afirmaram então que os incidentes estavam relacionados com uma crise migratória nas fronteiras da Bielorrússia com a Letónia, a Lituânia e a Polónia, alegadamente fomentada por Minsk e Moscovo.
"Nunca podemos excluir completamente a possibilidade de uma situação de linha da frente de migrantes nas nossas fronteiras", afirmou o responsável pela Guarda de Fronteiras no sudeste, Peter Maran.
"Em casos como este, a infraestrutura física ajuda-nos a responder rapidamente a ataques de migrantes e a impedir que atravessem a fronteira ilegalmente", acrescentou.
Em julho, já tinham sido instalados portões automáticos semelhantes na ponte que atravessa o rio Narva, num ponto que marca a fronteira entre a Rússia e a Estónia.
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